Browsing by Author "Leal, Catarina Mendes"
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- As Ásias, a Europa e os Atlânticos sob o signo da energia : horizonte 2030Publication . Leal, Catarina Mendes; Ribeiro, José M. FélixO Atlântico está a ser palco de importantes transformações, entre outras, decorrentes da descoberta de novos recursos de energia e de avanços tecnológicos que irão ter repercussões no futuro. Por esta razão, o presente trabalho centra a atenção no Atlântico, propondo-se observar, analisar e tentar compreender, tanto quanto possível, o futuro da sua importância, em termos geopolíticos e geoeconómicos, salientando o papel que Portugal e os países da CPLP poderão vir a desempenhar do ponto de vista energético. O período em análise vai desde o presente até 2030 sendo o trabalho composto por seis pontos, contendo uma vasta bibliografia comentada. Começamos por analisar a importância que os oceanos têm desempenhado, quer em termos de funções estratégicas, quer geoeconómicas, desde os anos 50 do século XX até 2030. Seguidamente, fazemos um breve enquadramento do panorama atual e das perspetivas futuras, em termos geoeconómicos e geopolíticos dos setores de petréoleo e do gás natural. Na terceira parte, debruçamo-nos nos dilemas das “Três Ásias” - China, Índia e Japão – no que respeita às suas futuras fontes de abastecimento energético e o reflexo que esses dilemas podem ter no reforço da importância do Atlântico. Na quarta parte, analisamos a Europa e a energia, focalizando a atenção nas opções entre a “Eurásia e o Atlânticos”. No quinto ponto, fazemos um levantamento do mapa energético da Bacia Atlântica, aflorando a revolução do shale gas, em curso nos Estados Unidos; e expondo os recursos energéticos dos países do espaço lusófono do Atlântico, não descurando outros dois países lusófonos do Índico Ocidental. Finalmente, no sexto capítulo, tendo como objetivo obter uma primeira aproximação à dinâmica geopolitica e geoeconómica do Atlântico, elaboraram-se quatro cenários subordinados ao Foco “Os Atlânticos, a Ásia, a Europa e a Energia” no horizonte 2030, referindo-se seguidamente potenciais estratégias ao Estado português no sentido de desempenhar um papel importante no reforço da importância do Espaço Lusófono no contexto mundial e, simultaneamente, garantir uma maior segurança energética para Portugal. Na conclusão expomos as ilações da investigação realizada, salientando a importância futura dos Oceanos, destacando-se o papel do Atlântico Norte e Sul, bem como as perspetivas de atuação do Estado português nas suas relações internacionais.
- As relações energéticas entre Portugal e a Nigéria e riscos e oportunidadesPublication . Leal, Catarina MendesA Nigéria tem sido um dos principais abastecedores de recursos energéticos a Portugal: maior fornecedor de petróleo com 19,6%, em 2008, do total das importações e segundo maior fornecedor de gás natural com 39% em 2009. Por esta razão, o presente trabalho centra a atenção na Nigéria, propondo‑se observar, analisar e tentar compreender, tanto quanto possível, o futuro das relações luso‑nigerianas do ponto de vista energético. O período em análise vai desde a independência da Nigéria até 2009. Começamos por analisar um conjunto de conceitos‑chave em torno dos quais nos iremos debruçar ao longo do presente estudo. Seguidamente, fazemos um breve enquadramento da Bacia energética emergente da África Ocidental, dando especial atenção à Nigéria. No ponto seguinte, analisamos a “Nigéria Política” – a sua evolução desde a independência e a organização política actual – e a sua relação directa com a organização e a partilha da renda energética. Na terceira e quarta partes, debruçamo‑nos sobre os actuais riscos, quer a nível de contratos, Joint Venture (JV) e Production Sharing Contract (PSC), quer a níveis físicos, conflitos étnicos, ataques terroristas, etc., associados à Nigéria como fornecedor energético. No penúltimo ponto, centramos a nossa atenção no sector energético nacional. Por último, tendo como objectivo obtermos uma primeira estimativa sobre a forma como as relações energéticas luso‑nigerianas poderão evoluir, nos próximos anos, elaborámos um conjunto de questionários, com a finalidade de recolher informações que reflictam as várias perspectivas dos actores que estão e estarão mais envolvidos no processo, cujos resultados são apresentados sob a forma de um SWOT e, seguidamente, propomos estratégias ao Estado português no sentido de alcançar uma maior segurança energética. Na conclusão expomos as ilações da investigação realizada, salientando qual deverá ser a actuação e intervenção do Estado português nas suas relações energéticas com a Nigéria.