Browsing by Author "Grilo, Ana Luísa Mengo Corrêa"
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- A cultura de segurança do doente na clínica de hemodiálisePublication . Grilo, Ana Luísa Mengo Corrêa; Luz, Deolinda Antunes daA cultura de segurança é entendida hoje como o produto dos valores individuais e de grupo, atitudes, competências e padrões de comportamento, que determinam o empenho na gestão e segurança de uma organização. Avaliar a perceção dos profissionais sobre a cultura de segurança do doente nas unidades onde trabalham é fundamental para implementar medidas que visem melhorar os resultados e alcançar a segurança e a qualidade nos cuidados prestados aos doentes. Assim, com a finalidade de produzir os primeiros indicadores da avaliação da cultura de segurança do doente numa Clínica de hemodiálise e, posteriormente, propor sugestões de melhoria, realizou-se um estudo quantitativo, observacional, descritivo e transversal, tendo-se recorrido ao Hospital Survey On Patient Safety Culture, com uma amostra não probabilística sequencial. Os objetivos propostos passam por conhecer qual a perceção dos profissionais de saúde sobre a cultura de segurança presente na Clínica de hemodiálise, comparar essa perceção entre as categorias profissionais e identificar quais as áreas onde se pode melhorar a cultura de segurança dessa mesma Clínica. A amostra (n=108) é constituída por Enfermeiros (49%), Auxiliares (24%), Médicos (18%), Administrativos (5%) e Técnicos (5%). Dos resultados obtidos evidencia-se que o “trabalho em equipa” (81%) é a dimensão mais forte da organização. Dimensões com avaliação positiva são “aprendizagem organizacional - melhoria contínua” (77%), “apoio à segurança do doente pela gestão” (75%) e “trabalho entre unidade” (75%). As dimensões com necessidade de melhoria são: "profissionais" (55%); "Frequência de notificação de erro" (58%); "Perceções gerais sobre a segurança do paciente" (72%); "Transições" (61%) e "expectativas e ações do supervisor / gestor que promovam a segurança do doente" (67%). A dimensão mais problemática/crítica encontrada no contexto é “resposta não punitiva ao erro” (37%). Tendo em conta que as dimensões fortes identificadas evidenciam a capacidade da organização e das equipas, é necessário utilizá-las para melhorar as áreas com necessidade de intervenção.