Browsing by Author "Godinho, Tiago"
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- Emprego de Subunidades de Artilharia de Campanha nos Modernos Teatros de OperaçõesPublication . Godinho, TiagoO Mundo como o conhecemos está em constante mudança, o que provoca também uma alteração no modo de atuar em determinadas circunstâncias. Não se pode agir do mesmo modo com os meios da 2ª Grande Guerra Mundial e com os meios que hoje temos, assim como não se pode atuar da mesma maneira antes e depois de eventos que marcam um determinado período da história, por exemplo antes e depois do ataque às Torres Gémeas nos Estados Unidos da América, em 11 de setembro de 2001. Deste modo é necessária a adaptação aos tempos modernos de maneira a poder atuar sempre com a máxima proficiência. Assim é necessário que as unidades que possam sair para Teatros de Operações num curto espaço temporal e se possam adaptar às novas exigências com que se irão deparar. No caso da Artilharia de Campanha, a evolução dos meios que a compõem tem sido constante, surgindo sempre meios que podem vir a complementar os anteriores. Também no âmbito do ambiente em que atuam as unidades de Artilharia de Campanha, surgem alterações ao modo de operar. Não é igual combater em áreas abertas, sem influências externas ao conflito, e combater em áreas edificadas onde um elemento das forças opositoras se pode proteger, misturando-se com a restante população, neutra ao conflito, sendo imperioso evitar baixas desnecessárias na área de atuação da força. As infraestruturas utilizadas por forças opositoras podem também tornar-se problemáticas uma vez que podem ser locais considerados “sagrados” para a população. As forças opositoras atualmente não são constituídas por orgânicas fixas, nem tão pouco têm o mesmo equipamento distribuído pela força, provocando uma alteração no modo de operar em cada situação, impedindo o estudo antecipado do opositor. A metodologia deste estudo foi dividida em três partes distintas. A primeira fase permitiu delimitar o espaço temporal do estudo para poder determinar as características dos Teatros de Operações a serem estudados. Numa segunda fase foram realizadas pesquisas documentais para poder compreender quais seriam as capacidades que as forças de Artilharia de Campanha portuguesas necessitam para operar em ambientes onde existem forças da Organização Tratado do Atlântico Norte. Numa terceira fase foram realizadas entrevistas a oficiais que estiveram presentes nas últimas NATO Response Force, de maneira a compreender quais das capacidades encontradas na segunda fase já se encontram presentes nas forças de Artilharia de Campanha nacionais. Após a realização do estudo, conclui-se que apesar de as unidades de Artilharia de Campanha portuguesas estarem em aprontamento para possíveis modernos Teatros de Operações, existem ainda algumas capacidades que poderiam ser integradas. Na Aliança já existem novas abordagens a estes assuntos que podem vir a ser adotadas por Portugal, desde que corretamente fundamentadas e trabalhadas. Além das abordagens da Aliança, também existem procedimentos nacionais que poderão ser corrigidos.
