Browsing by Author "Ferreira, Paulo André Espada Couto"
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- Análise da relação entre a activação electromiográfica do quadricípite e a posição articular do joelho durante a extensãoPublication . Ferreira, Paulo André Espada Couto; Castro, Maria AntónioIntrodução e objectivos: Este estudo insere-se na temática do movimento humano, mais concretamente na análise da força e actividade mioeléctrica do Quadricípite de acordo com a posição angular do joelho, com o objectivo de contribuir para a melhoria da eficácia deste instrumento de análise usado na prática clínica. O principal objectivo deste estudo é identificar a posição angular do joelho em que o Quadricípite tem o seu máximo de activação mioeléctrica e de força muscular, durante a sua contracção isométrica. Pretende-se ainda comparar a produção de força isométrica do Quadricípite em diferentes posições angulares do joelho, aspecto ainda pouco claro na literatura. Embora a posição de referência do teste muscular manual seja a de extensão completa do joelho (extensão quase completa, para evitar a posição de closed-pack position do joelho, ou posição de ferrolho articular), a posição capaz de produzir maior quantidade de força, segundo a teoria das pontes cruzadas de actina e miosina, é a amplitude média articular. Este estudo tem como objectivo clarificar esse ponto menos claro na avaliação do Quadricípite. Material e Métodos: A recolha de dados teve lugar em ambiente laboratorial. Foram examinados 38 indivíduos (30 do sexo feminino e 8 do sexo masculino). O protocolo de teste isocinético constituiu na execução de uma contracção isométrica máxima do músculo Quadricípite, com a duração de 5 segundos, para cada amplitude articular do joelho testada (5º, 30º e 60º de flexão), com intervalos de repouso de 30 segundos entre elas, numa amplitude articular da anca constante (85º de flexão). A força muscular exercida pelo Quadricípite foi registada num Dinamómetro Isocinético e a actividade electromiográfica foi registrada nos músculos Vasto medial, Vasto Lateral e Recto Femoral do Quadricípite. Resultados: A posição angular da articulação do joelho em que o Quadricípite realizava o seu máximo de força muscular e actividade mioeléctrica foi nos 60º de flexão do mesmo, comparativamente com os 5º e 30º do joelho, em condições isométricas, com a articulação da anca estabilizada no 85º de flexão. As diferenças destes resultados foram estatisticamente significativos. Conclusão: A posição de referência do teste muscular manual do Quadricípite, os 5º de flexão do joelho e 90º de flexão da anca, não é a posição articular do joelho em que o músculo em causa produz maior quantidade de força muscular e actividade mioeléctrica. A posição de teste muscular manual do Quadricípite deveria ser os 60º de flexão do joelho (e 90º de flexão da anca), para uma quantificação mais precisa da força muscular máxima produzida pelo mesmo. De referir, que esta conclusão vai ao encontro do que é postulado na teoria das pontes cruzadas de actina e miosina.