Browsing by Author "Fernandes, Carla Sofia da Cunha"
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- Disfunções do Pavimento Pélvico:Publication . Fernandes, Carla Sofia da Cunha; Oliveira, Madalena da Silva Ferreira Salgado deO presente relatório foi elaborado no âmbito do 13º Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL). É ancorado no Regulamento das Competências Comuns do Enfermeiro Especialista (Regulamento nº 140/2019), Específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica (Regulamento n.º 391/2019) e no Regulamento de competências do grau de Mestre (Decreto-Lei n.º 65/2018). A unidade curricular proporcionou-me inúmeras experiências no cuidado especializado à mulher inserida na família e na comunidade ao longo do seu ciclo de vida, com foco privilegiado na gravidez e no pós-parto, intervindo como agente facilitador na promoção da sua saúde e na gestão do seu autocuidado. Sustentei este trabalho no referencial teórico de enfermagem de Dorothea Orem (Tomey & Alligood, 2004). Como objetivo geral desenvolvi competências no âmbito da prestação de cuidados especializados à mulher, recém-nascido e família, nos vários contextos de intervenção do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica (EE ESMO), com enfoque na prevenção das disfunções do pavimento pélvico (DPP); tendo como objetivos específicos: aprofundar conhecimentos, no âmbito das DPP; identificar a literacia em saúde das mulheres sobre as DPP e intervir na sua prevenção, desenvolvendo estratégias promotoras da capacitação destas para a sua prevenção, durante a gravidez e até 12 meses após o parto. Considerando a escassa literatura sobre o tema do meu projeto, a evidência aponta para o facto de que, as DPP são um problema de saúde pública, com elevadas implicações na qualidade de vida e saúde da mulher (Stroeder et al., 2021), sendo o primeiro ano pós-parto o mais critico, com queixas de incontinência urinária, prolapso de órgãos pélvicos, incontinência anal e alterações da função sexual (Coutinho, et al., 2021), pelo que é desejável que o EE ESMO intervenha precocemente na promoção da saúde e bem-estar destas mulheres, sobretudo na prevenção destas disfunções, mas também reduzindo ou minimizando as suas complicações, consciencializando-as, motivando-as, empoderando-as na gestão do seu autocuidado (Ordem Enfermeiros, 2021; Orem, 2006).