Browsing by Author "Faria, Ana da Conceição"
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- Percurso da pessoa com acidente vascular encefálico: do evento à reabilitaçãoPublication . Faria, Ana da Conceição; Martins, MM; Schoeller, Soraia Dornelles; Matos, LeandroObjetivo: Descrever o percurso da pessoa com Acidente Vascular Encefálico e identifi car os acontecimentos signifi cativos neste percurso. Método: Abordagem qualitativa e natureza exploratória- descritiva, valeu-se da técnica de entrevista semiestruturada baseada na Teoria de Médio Alcance de Meleis. Participaram 13 pessoas que se tornaram dependentes devido à Acidente Vascular Encefálico e recorreram a duas Unidades da região do Vale do Ave, Portugal. A colheita de dados deu-se durante Janeiro a Outubro de 2013. Para análise dos dados foi utilizada a análise de conteúdo. Resultados: Os dados revelaram que o trajeto da pessoa vai desde o reconhecimento dos sintomas até à preparação da alta hospitalar. A dependência traz a necessidade de adquirir competências para se adaptar à nova situação. Considerações fi nais: Espera-se contribuir para a melhoria dos cuidados de enfermagem no atendimento das pessoas acometidas com Acidente Vascular Encefálico, desde o acometimento, recuperação e reabilitação, até aos cuidados domiciliares.
- A pessoa após AVC : transição da autonomia para a dependênciaPublication . Faria, Ana da ConceiçãoApesar da incidência de AVC ter diminuído nos últimos anos, nos países desenvolvidos, devido ao maior controlo dos fatores de risco, o número absoluto de pessoas vítimas desta patologia tem aumentado e para isso contribuiu o envelhecimento da população. As sequelas do AVC, na maioria das situações, implicam algum grau de dependência, afastando a pessoa de alguns papéis relevantes para si e modificando a vida da sua família para que lhe preste cuidados e para que se encarregue de tarefas antes realizadas por si. É nosso propósito compreender e analisar o processo de transição das pessoas que se tornam dependentes após AVC da artéria cerebral média e descrever os acontecimentos significativos na vivência dessa transição, a fim de contribuir para a melhoria da assistência destas pessoas. O estudo desenvolveu-se em duas Unidades de AVC do Vale do Ave, sendo de natureza qualitativa, exploratória e descritiva. Para a recolha de dados, recorremos à entrevista semiestruturada que decorreu nos primeiros dez dias após AVC. Os participantes foram selecionados com a ajuda dos profissionais de saúde (Médicos e Enfermeiros) das respetivas Unidades. Depois de estarem identificados, foram incluídos na amostra seis homens e sete mulheres com diagnóstico de AVC da artéria cerebral média com dependência funcional e excluídos doentes com diagnóstico de AVC multifocal com afasia ou desorientação. Após a análise dos resultados concluímos que os doentes objeto deste estudo relatam singularmente o percurso da doença desde o seu aparecimento até ao local de destino após a alta hospitalar. A relação de afeto, companheirismo, amizade, incentivo, disponibilidade e esperança facilitam o modo de integração da pessoa no hospital. Os profissionais de saúde, em especial, os Enfermeiros vão de encontro às necessidades que as pessoas identificam após AVC. O processo de adaptação à situação de doença e dependência, vivenciado com sentimentos positivos, negativos e ambivalentes e a preparação da alta são também descritos com inquietação. As mudanças na vida pessoal, familiar, social e profissional após a dependência por AVC são narrados com mágoa pelos participantes. Contudo, por vezes a doença aproxima as relações familiares e de amigos. Ficamos com a certeza de que os cuidados de Enfermagem facilitam a vivência deste processo de transição ao doente e sua família.