Browsing by Author "Cruz, Marco"
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- Conflitos armadosPublication . Arena, Maria do Céu Pinto; Freire, Miguel; Pereira, Maria de Assunção do Vale; Garrido, Rui; Nunes, Afonso Seixas; Cruz, Marco; Fernandes, Sandra; Freitas, Pedro Miguel; Rodríguez-Villasante y Prieto, José Luis; Urbina, Julio JorgeO Estado Islâmico do Iraque e al-Sham (ISIS), conhecido como Estado Islâmico/Daesh, suplantou a Al-Qaeda como a ameaça jihadista mais premente. A ideologia, retórica e objetivos a longo prazo do ISIS são semelhantes e os dois grupos já foram formalmente aliados. Os dois competem, tanto pela liderança, como pela essência do movimento jihadista global. As duas organizações diferem fundamentalmente sobre quem veem como seu principal inimigo e sobre várias questões doutrinárias e estratégicas. O estudo demonstra como a Al-Qaeda e o ISIS têm recorrido cada vez mais a estratégias mistas e “glocais”, combinando a ênfase em conflitos locais e uma atuação cada vez mais global, apesar das divergências e rivalidade que separam estes grupos. A associação entre grupos jihadistas conduziu a uma maior flexibilização e ambiguidade dos objetivos políticos e das suas prioridades estratégicas. A transformação da Al-Qaeda após a destruição da sua base afegã contribuiu para a sua “hibridização” na forma de grupos locais “glocalizados”, combinando objetivos locais e globais. Esta cooperação permitiu conciliar a natureza cada vez mais desterritorializada do jihadismo global com estruturas organizacionais ligadas a territórios específicos.
- O Modelo de Gestão de Crises da União Europeia: Vantagens e InconvenientesPublication . Cruz, MarcoA presente investigação aborda o modelo de gestão de crises da União Europeia e reflete uma análise às suas vantagens e inconvenientes. A importância desta temática surge da constatação de que a Europa tem uma diversidade de instrumentos ao seu dispor para poder usar na gestão de uma crise, o que constitui uma das vantagens ao referido modelo, mas também da perceção que a utilização simultânea desses instrumentos, sobretudo das capacidades civis e militares, acarreta grandes desafios ao nível da coordenação, elemento que é visto como um dos principais inconvenientes do próprio modelo. Por isso, e preenchendo os requisitos da atualidade e pertinência, tivemos como principais objetivos caracterizar o modelo de gestão de crises da União Europeia, quanto às instituições e estruturas, e descrever o processo de planeamento e de condução de operações e missões de gestão de crises da União Europeia. Além disso, quisemos identificar as vantagens e os inconvenientes do modelo de gestão de crises da União Europeia, para depois apresentar medidas que reforcem essa coordenação nas missões e operações de gestão de crises. Para concretizar os nossos objetivos, procedemos a uma rigorosa metodologia baseada na análise bibliográfica e documental e ainda à realização de diversas entrevistas a peritos na área da investigação, o que nos permitiu recolher os dados necessários para analisar o modelo em estudo, num quadro de possíveis alterações. De modo a sustentar e a facilitar a inteleção do objeto de estudo da nossa investigação fizemos um prévio enquadramento teórico, em torno dos desenvolvimentos da União Europeia em matéria de segurança e defesa, da arquitetura, das estruturas e dos procedimentos de decisão, de planeamento e de condução das missões e operações de gestão de crises. A análise efetuada permite concluir que são necessárias alterações, designadamente nas estruturas de planeamento e de condução, ao nível estratégico e operacional, das missões e operações de gestão de crises, mas também no financiamento destas e na doutrina e formação, que melhorem a coordenação civil-militar, de modo a tornar mais eficaz a resposta da União Europeia às diversas ameaças, reforçando a sua posição enquanto ator global. Abstract: This research addresses the European Union's crisis management model and reflects an analysis of its advantages and inconvenient. The importance of this issue stems from the fact that Europe has a variety of instruments at its disposal for use in managing a crisis, which is one of the advantages of this model, but also of the perception that the simultaneous use of these instruments, especially civilian and military capabilities, poses great challenges at the level of coordination, which is one of the main drawbacks of the model itself. Therefore, to meet the current and relevant requirements, we have as main objectives the characterization of the European Union crisis management model for institutions and structures and describe the process of planning and conducting European Union crisis management operations and missions. In addition, we wanted to identify the strengths and weaknesses of the European Union crisis management model and then present measures to enhance such coordination in crisis management missions and operations. To achieve our objectives, we carried out a rigorous methodology based on bibliographical and documentary analysis, as well as conducting several interviews with experts in the field of research, which allowed us to collect the necessary data to analyze the study model, within a framework of possible changes. To sustain and facilitate the integration of the subject matter of our research, we have made a prior theoretical framework, focusing on the European Union developments in security and defense, architecture, structures and procedures for decision-making, planning and conduct of missions and crisis management operations. The analysis shows that there is a need for changes, notably in the strategic and operational planning and management structures of missions and crisis management operations, as well as in the financing of missions and crisis management operations and in doctrine and training, which improve civilian coordination to make the European Union's response to the various threats more effective by strengthening its position as a global actor.