Browsing by Author "Costa, Liliane"
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- Alteração da Alimentação e atividade física em social: experiência da Região Autónoma da MadeiraPublication . Costa, Liliane; Henriques, Eva; Esmeraldo, TeresaINTRODUÇÃO: As medidas de contenção social impostas durante a pandemia COVID-19 resultaram em restrições na vida diária e, consequentemente em alterações ao estilo de vida. Conhecer o efeito destas medidas nos hábitos alimentares e atividade física será importante para definir respostas de Saúde Pública ajustadas e em tempo útil. OBJETIVOS: Avaliar o efeito do período de contenção social na perceção da alteração de fatores do estilo de vida relacionados com a alimentação e a atividade física. METODOLOGIA: Estudo observacional, transversal e descritivo, de abordagem quantitativa. A amostra foi de 407 participantes entre os 5-84 anos de idade. Um questionário foi aplicado por entrevista telefónica assistida por computador, entre os dias 22 e 29 de maio. Na comparação dos dados por grupo etário e concelho de residência foram usados os testes Qui-quadrado e Kruskal-Wallis. RESULTADOS: Em comparação com o período pré-contenção social, 52,1% dos respondentes considerou ter diminuído a atividade física, 51,8% aumentou o tempo sentado e 33,7% alterou a sua alimentação. O aumento do comportamento de snacking foi reportado por 63,6% dos participantes, dos 5-10 anos, e por 50,0% dos 10-17 anos. Entre os mais jovens destaca-se o aumento na ingestão de água e fruta, e a redução de refeições takeaway/entrega ao domicílio e pré-preparadas. CONCLUSÕES: As medidas de contenção social provocaram diminuição na atividade física e a alteração de hábitos e comportamentos alimentares, principalmente entre os mais jovens.
- Composição corporal e hábitos alimentares da população adulta da Região Autónoma da MadeiraPublication . Costa, Liliane; Henriques, Eva; Rodrigues, Mariana; Esmeraldo, TeresaRESUMO INTRODUÇÃO: Os hábitos alimentares inadequados são responsáveis pelo aumento de doenças crónicas em todo o Mundo. O diagnóstico do estado nutricional e a recolha de informação do consumo alimentar são fundamentais na definição de estratégias de promoção de uma alimentação mais saudável. OBJETIVOS: Caracterizar o estado nutricional da população adulta (18-65 anos) da Região Autónoma da Madeira; e comparar o consumo alimentar com as recomendações da Roda dos Alimentos Portuguesa. METODOLOGIA: Estudo transversal com 933 adultos, realizado entre 2012-2015. Dados sobre a ingestão alimentar obtidos através do questionário das 24 horas anteriores e recolhidos dados de Peso, Estatura, Perímetro da Cintura, Massa Gorda e Massa Isenta de Gordura. A análise estatística descritiva incluiu frequências, mediana, percentis 25 e 75, média e desvio-padrão. O teste do Qui-quadrado foi usado para comparar variáveis categóricas. Os testes t de Student e ANOVA foram realizados para comparar diferenças entre as médias, e os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis quando os pressupostos da normalidade não se verificaram. Foi usado um nível de significância de 5%. RESULTADOS: O valor médio de Índice de Massa Corporal para o total da população adulta da Região Autónoma da Madeira foi de 26,6 Kg/m2 (±5,4), sem diferença significativa entre sexos (p>0,05). O valor médio do Perímetro da Cintura foi de 89,2 cm (±13,8) para as mulheres e de 93,6 cm (±13,0) para os homens (p<0,05). O grupo etário acima dos 49 anos foi o que apresentou valores mais elevados de Peso, Índice de Massa Corporal, Massa Gorda e Perímetro da Cintura, enquanto os mais novos apresentaram os valores médios mais baixos (p<0,05). Comparativamente com as recomendações, a população adulta da Região Autónoma da Madeira consumiu, proporcionalmente, mais 7% de alimentos do grupo “Carne, pescado e ovos”, e menos “Hortícolas” (-12%), “Cereais” (-7%) e “Fruta” (-5%). CONCLUSÕES: A população adulta da Região Autónoma da Madeira apresentou um consumo inadequado para quase todos os grupos de alimentos e mais de metade tinha excesso de peso.
- COVID-19: Risco de insegurança alimentar e fatores associados na MadeiraPublication . Costa, Liliane; Henriques, Eva; Esmeraldo, TeresaINTRODUÇÃO: A Insegurança Alimentar constitui um problema grave de saúde pública, que pode ser agravado com as medidas de contenção social impostas durante a pandemia COVID-19. OBJETIVOS: Determinar a prevalência de Insegurança Alimentar e investigar determinantes associados, na Região Autónoma da Madeira, durante o confinamento geral na pandemia COVID-19. METODOLOGIA: Estudo transversal, com aplicação de um questionário por entrevista telefónica assistida por computador a 351 adultos, entre 22-29 de maio 2020. A presença de Insegurança Alimentar foi avaliada através de uma escala de 2 itens utilizada pela Direção-Geral da Saúde. A análise multivariada (regressão logística, método Forward Wald) foi usada para estudar a associação entre Insegurança Alimentar e variáveis demográficas, socioeconómicas e de estilo de vida. RESULTADOS: A prevalência de Insegurança Alimentar entre os agregados familiares da Região Autónoma da Madeira foi de 33,6%. No modelo ajustado (para tamanho do agregado familiar, perceção da situação financeira e alteração dos hábitos alimentares) a perceção de uma situação financeira suficiente [OR=4,289, IC 95% (1,584-11,612)] ou difícil/muito difícil [OR=28,561, IC 95% (10,063-81,060)] foi associada a maior probabilidade de reportar Insegurança Alimentar. Os inquiridos que partilhavam casa com três ou mais pessoas apresentaram probabilidade quase 2 vezes maior de Insegurança Alimentar [OR ajustado=1,983; IC 95% (1,083-3,632)], do que aqueles que viviam sozinhos ou partilhavam casa com apenas mais uma pessoa. A alteração de hábitos alimentares, durante o período de contenção, associou-se positivamente ao risco de Insegurança Alimentar [OR ajustado=2,242; IC 95% (1,288-3,902)]. CONCLUSÕES: Na Região Autónoma da Madeira, 33,6% das famílias foram identificadas em risco de Insegurança Alimentar, durante o período de confinamento pela COVID-19. No futuro, em contextos semelhantes, especial atenção deve ser dada a famílias em situação financeira mais frágil, com agregados familiares de maiores dimensões e com tendência para alterar os seus hábitos alimentares.
- Fruit and vegeteble Consumption among Immigrants in Portugal: A Nationwide Cross-Sectional StudyPublication . Costa, Liliane; Dias, Sónia; Martins, Maria Do Rosário O.Abstract: This study aims to compare adequate fruit and vegetable (F&V) intake between immigrants and natives in Portugal, and to analyse factors associated with consumption of F&V among immigrants. Data from a population based cross-sectional study (2014) was used. The final sample comprised 17,410 participants ( 20 years old), of whom 7.4% were immigrants. Chi-squared tests and logistic regression models were conducted to investigate the association between adequate F&V intake, sociodemographic, anthropometric, and lifestyle characteristics. Adequate F&V intake was more prevalent among immigrants (21.1% (95% CI: 19.0–23.4)) than natives (18.5% (95% CI: 17.9–19.1)), (p = 0.000). Association between migrant status and adequate F&V intake was only evident for men: immigrants were less likely to achieve an adequate F&V intake (OR = 0.67, 95% CI = 0.66–0.68) when compared to Portuguese. Among immigrants, being female, older, with a higher education, and living in a low urbanisation area increased the odds of having F&V consumption closer to the recommendations. Adjusting for other factors, length of residence appears as a risk factor (15 or more years vs. 0–9 years: OR = 0.52, 95% CI = 0.50–0.53), (p = 0.000) for adequate F&V intake. Policies aiming to promote adequate F&V consumption should consider both populations groups, and gender-based strategies should address proper sociodemographic, anthropometric, and lifestyle determinants.