Browsing by Author "Correia, Luís Guilherme Gonçalves"
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- Análise cinemática tridimensional do tronco e membro inferior em indivíduos assintomáticos e com lombalgia crónica durante a marcha: um estudo prospetivoPublication . Correia, Luís Guilherme Gonçalves; Fernandes, Rita; Moniz-Pereira, VeraINTRODUÇÃO: A lombalgia é um dos problemas músculo-esqueléticos mais frequente nos indivíduos a nível mundial. Existem vários fatores contributivos para a lombalgia e diversas tarefas que ficam limitadas nos indivíduos com lombalgia, tais como a simples tarefa de caminhar. A análise das características cinemáticas da marcha é fundamental para se observar e assinalar os padrões de movimento adotados e identificar possíveis fatores que contribuem para a manutenção da dor e limitação da funcionalidade em indivíduos com lombalgia crónica. OBJETIVO: Determinar as diferenças na cinemática 3D do tronco e membros inferiores na marcha entre indivíduos assintomáticos e indivíduos com lombalgia. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo de coorte prospetivo com 38 participantes, dos quais 19 assintomáticos e 19 com lombalgia crónica. Os indivíduos deslocaram-se ao Laboratório de Biomecânica e Morfologia Funcional da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa (FMH-UL) para a recolha de dados cinemáticos 3D do tronco e membros inferiores durante a marcha. Analisaram-se os ângulos articulares máximos, mínimos, amplitudes e variabilidade de movimento. RESULTADOS: O grupo com LGC (Lombalgia Crónica) apresentou menor variabilidade de flexão/extensão do segmento lombar em T0 (p=0.01) e T1 (p=0.04) e do segmento torácico em T1 (p=0.01) comparativamente ao grupo assintomático. Na evolução entre T0 e T1, o grupo com LGC, diminuiu o pico de flexão e extensão da lombar (Dif.=3.55°, p=0.001; Dif.=3.29°, p=0.02) e menor variabilidade de movimento no tórax, lombar, anca e tornozelo. CONCLUSÃO: Os indivíduos com lombalgia crónica revelam alterações no padrão motor durante a realização da marcha, comparativamente a indivíduos assintomáticos, nomeadamente nos picos dos ângulos articulares e na variabilidade de movimento, que se prolongam ao longo do tempo, e que podem contribuir para a manutenção da dor e serem fatores de predisposição para um novo episódio de recorrência.