Browsing by Author "Coelho, Inês Marinho Alves"
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- Técnica de Split Crest : as diferentes abordagensPublication . Coelho, Inês Marinho Alves; Martins, DinaNa atualidade, a utilização de implantes para a reabilitação de espaços edêntulos tem sido, cada vez mais, a escolha de tratamento mais apelativa. Porém, a sua colocação pode ser dificultada devido à reabsorção óssea após a perda dentária. Para a colocação de um implante com 3,5 a 4 mm de diâmetro são precisos, no mínimo, 6 a 7 mm de largura de osso (Bassetti et al., 2016). No caso de rebordos alveolares atróficos, em que é preciso realizar-se aumento horizontal de osso, a utilização da técnica de Split Crest (SC) é uma excelente opção, que permite a colocação de implantes em rebordos com reabsorção óssea horizontal severa (Demetriades et al., 2011; Zempila et al., 2017). Esta técnica consiste na osteotomia horizontal da crista óssea alveolar seguida de duas osteotomias verticais na face vestibular de forma a serem separadas as tábuas ósseas palatina e vestibular, onde pode ocorrer fratura em ramo verde (Bassetti et al., 2016) criando um espaço para a colocação do implante (de Souza et al., 2020; Ferreira et al., 2017). A técnica de Split Crest é um procedimento fácil, rápido e previsível (Delai et al., 2017). Permite, ainda, que seja feito tanto o aumento ósseo como a colocação de implante numa única cirurgia (Waechter et al., 2017) diminuindo a morbilidade, o risco de edema e, na mandíbula, a lesão do nervo alveolar inferior (Delai et al., 2017). Por último, permite um melhor contorno ósseo favorável à correta posição do implante o que irá facilitar, posteriormente, a fase protética (Delai et al., 2017). A presente revisão narrativa tem como objetivo explicar as diversas abordagens com os diferentes materiais utilizados na técnica de expansão alveolar, as suas vantagens e complicações. Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica através do PubMed, Google Scholar, Medline, Embase, Scielo e Cochrane.