Browsing by Author "Coelho, Francisco Esteves"
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- Associação de medidas de aptidão física vs habilidade física ocupacional em policias de operações especiais - análise de aptidão física de policias de operações especiaisPublication . Coelho, Francisco Esteves; Monteiro, Luís FernandesOBJETIVO: Identificar a aptidão física e as características demográficas que foram correlacionadas com as tarefas ocupacionais realizadas por polícias da pelo Grupo de Operações (GOE). Complementarmente, identificar as tarefas mais importante, mais críticas e mais frequentes através de um questionário. MÉTODO: Vinte e oito elementos do GOE/PSP (39 ± 7.50 anos, Altura = 176 ± 0.05 cm, Peso = 79.38 ± 1.8 kg, IMC = 25.49 ± 0.3 kg/m2, % Massa Gorda = 12.35 ± 3.3) realizaram uma bateria de testes para avaliar a Aptidão Física: Teste T de agilidade, teste vaivém, extensão de braços no solo, flexão de braços na barra, lançamento de bola medicinal, saltos horizontais e verticais, teste de abdominal, repetições máximas de supino e agachamento com barra, preensão manual e flexibilidade sit & reach e do ombro direito e esquerdo. Foi criado um circuito especificamente adaptado para operações especiais, com tarefas de: subida de escada com aríete, salto de obstáculo, abertura de porta forçada, transposição de obstáculo por baixo, resgate de vítima, salto de janela, corrida em volta do perímetro e puxar/empurrar o sled, com memorização de um código e disparo de 5 munições no início e fim da prova. Na realização do Circuito de simulação de operações especiais (CSOE), foram controladas as seguintes variáveis: Tempo (s) total de circuito, tempo por tarefa; Frequência Cardíaca (FC, batimentos por minuto) Lactato (Lac, mmol/L); Desempenho do tiro (de 1 a 25, com 5 disparos antes e depois); memorização de um código de 8 dígitos com números e letras (nº dos caracteres que memorizou); Perceção Subjetiva do Esforço (PSE). Foram utilizadas correlações bivariadas de Pearson, para identificar correlações significativas (p ≤ 0.05) entre características de aptidão física e tempo no Circuito CSOE. Foi ainda utilizado o teste não paramétrico de Wilcoxon na análise do tiro e códigos (antes e depois). RESULTADOS: O tempo do circuito CSOE está correlacionado com os testes de ApF: VO2máx (r = - 0.460), Impulsão Horizontal, Lançamento da Bola Medicinal (r = -0.461), Força de Preensão Manual (r= - 0.589), e força máxima (1 RM), Supino (r = - 0.479 e Squat (r = - 0.363). Verificou se ainda uma associação entre os testes de ApF e as Tarefas individuais do Circuito. O circuito não afetou o disparo do operacional do GOE, mas afetou a memorização do código (fadiga cognitiva) (p = 0.006). CONCLUSÕES: Devem ser utilizados programas de exercícios e avaliação da aptidão física e aptidão para a função, que abordem uma variedade de características físicas associadas ao desempenho ocupacional. O treino específico e preparação tática, deve ser parte fundamental da preparação dos polícias de operações especiais.