Browsing by Author "Cardoso, Rui Filipe Arsénio"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Desenvolvimento de elétrodos de fibra de carbono modificados para baterias ou supercondensadoresPublication . Cardoso, Rui Filipe Arsénio; Antunes, RuiEsta dissertação de mestrado tinha como fundamento a criação de elétrodos de fibra de carbono modificados, para que estes pudessem ser utilizados em baterias e supercondensadores. Inicialmente, começou-se por experimentar várias configurações físicas e químicas do elétrodo de fibra de carbono, de modo a potenciar ao máximo as qualidades que a fibra de carbono apresenta, nomeadamente a condutividade elétrica, a resistência à corrosão e a estabilidade quando sujeita a altas temperaturas. Para além das propriedades físicas e químicas da fibra de carbono, também é importante salientar que usando este produto para produção de elétrodos, abriria também uma área de negócio para as empresas fornecedoras deste tipo de material, nomeadamente a empresa que facultou bobines de fibra de carbono, a SGL Composites, localizada no Lavradio. Com o objetivo de tornar a fibra de carbono eletroativa, impregnou-se pequenas porções de fibra com Hexacianoferrato de cobre (II) utilizando material apropriado de laboratório, sendo que de seguida secou-se o recipiente contendo a fibra e a solução numa mufla a 50ºC. Quando o preparado e a fibra estivessem completamente secos, retirava-se a fibra do recipiente, sendo que de seguida lavou-se a fibra com água destilada e secou-se novamente. De seguida lavou-se com KCL 1M e, com a fibra ainda húmida, preparam-se os elétrodos e a célula eletroquímica, passando depois para a execução dos métodos de caracterização dos elétrodos: voltametria cíclica, espectroscopia de impedância eletroquímica, cronopotenciometria e microscopia de varrimento eletrónico. Após análise cuidada dos resultados, constatou-se que este método de preparação deste tipo de elétrodos poderia ser promissor no que toca à sua aplicação em supercondensadores devido ao seu bom poder de armazenamento de eletricidade, apesar de ter perdido muita capacitância em apenas trinta ciclos, levando assim a que, provavelmente, tivesse de ser estudado um novo método de impregnação. No que toca à sua aplicação a baterias, é necessário um ajuste ao processo de fabricação destes elétrodos pois os resultados obtidos demonstram que não aconteceram reações químicas durantes os ensaios eletroquímicos, que é uma condição fundamental no funcionamento das baterias.