Browsing by Author "Caramona, Margarida"
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- Contribution of different patient information sources to create the best possible medication historyPublication . Oliveira, Joelizy; Cabral, Ana Cristina; Lavrador, Marta; Costa, Filipa A.; Almeida, Filipe Félix; Macedo, António; Saraiva, Carlos; Castel-Branco, Margarida; Caramona, Margarida; Fernandez-Llimos, Fernando; Figueiredo, Isabel VitóriaIntroduction: Obtaining the best possible medication history is the crucial step in medication reconciliation. Our aim was to evaluate the potential contributions of the main data sources available – patient/caregiver, hospital medical records, and shared electronic health records – to obtain an accurate ‘best possible medication history’. Material and Methods: An observational cross-sectional study was conducted. Adult patients taking at least one medicine were included. Patient interview was performed upon admission and this information was reconciled with hospital medical records and shared electronic health records, assessed retrospectively. Concordance between sources was assessed. In the shared electronic health records, information was collected for four time-periods: the preceding three, six, nine and 12-months. The proportion of omitted data between time-periods was analysed. Results: A total of 148 patients were admitted, with a mean age of 54.6 ± 16.3 years. A total of 1639 medicines were retrieved. Only 29% were collected simultaneously in the three sources of information, 40% were only obtained in shared electronic health records and only 5% were obtained exclusively from patients. The total number of medicines gathered in shared electronic health records considering the different time frames were 778 (three-months), 1397 (six-months), 1748 (nine-months), and 1933 (12-months). Discussion: The use of shared electronic health records provides data that were omitted in the other data sources available and retrieving the information at six months is the most efficient procedure to establish the basis of the best possible medication history. Conclusion: Shared electronic health records should be the preferred source of information to supplement the patient or caregiver interview in order to increase the accuracy of best possible medication history of the patient, particularly if collected within the prior six months.
- Implementação de cuidados farmacêuticos em Portugal, seis anos depoisPublication . Martins, Sílvia; Costa, Filipa Alves da; Caramona, Margarida"Objetivos: Avaliar o nível de implementação de cuidados farmacêuticos em Portugal; caracterizar a equipa técnica, as infraestruturas e o tipo de serviços que as farmácias portuguesas oferecem; analisar a evolução destes indicadores entre 2006 e 2012. Tipo de estudo: Estudo observacional transversal. Local: Farmácias comunitárias portuguesas. População: Farmacêuticos comunitários a exercer em Portugal. Métodos: Realizou-se um estudo observacional transversal, que contou com a colaboração da Ordem dos Farmacêuticos no envio de um mailing aos farmacêuticos comunitários registados na sua base de dados (n=6797). O instrumento utilizado para recolha da informação foi uma versão adaptada da Behavioral Pharmaceutical Care Scale, questionário composto por duas secções. A secção A caracterizou a farmácia, os seus recursos (por exemplo, profissionais) e serviços prestados e a secção B avaliou o tipo de serviços prestados aos últimos doentes que entraram na farmácia, referindo-se a um período temporal específico, recorrendo a descrições de situações variadas. Os resultados foram tratados com recurso ao programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences, versão 19.0. Resultados: Responderam ao questionário farmacêuticos provenientes de 686 farmácias, correspondendo a uma taxa de resposta de 23,4 por cento. A equipa técnica era composta maioritariamente por farmacêuticos (M=3 farmacêuticos, DP=1,7; M=2 técnicos, DP=1,5). De entre os serviços mais presentes nas farmácias estiveram a medição da tensão arterial (99,9 por cento) e da glicemia (99 por cento). De notar, comparativamente a 2006, a franca implementação de novos serviços, nomeadamente as consultas de nutrição (63,2 por cento) e podologia (40,7 por cento). O score Behavioral Pharmaceutical Care Scale aumentou de 76,5 para 86,3 no período em análise, indicando uma maior oferta do serviço de cuidados farmacêuticos à população portuguesa. Conclusões: Os dados recolhidos comprovam que as alterações legislativas recentes, nomeadamente a introdução do Decreto-Lei n.º 307/2007 e da Portaria n.º 1429/2007, vieram assinalar profundas alterações no funcionamento das farmácias."
- Uma reflexão sobre a automedicação e medicamentos não sujeitos a receita médica em PortugalPublication . Cruz, Pedro Soares; Caramona, Margarida; Guerreiro, Mara PereiraEm Portugal, o enquadramento oficial da automedicação está restrito ao uso de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) em transtornos menores, e no geral transitórios, embora haja uma tendência internacional para estender a automedicação a problemas crónicos. Atualmente, Portugal classifica como sujeitos a receita médica medicamentos que não necessitam de prescrição noutros países com idêntico nível de desenvolvimento humano (Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas). A experiência de outros países desenvolvidos pode ser útil para a discussão sobre oportunidades de alargamento do arsenal de MNSRM em Portugal. A literatura científica sugere que a existência de uma categoria de MNSRM de dispensa exclusiva em farmácia, recentemente introduzida em Portugal, contribui para o aumento deste arsenal. No global, verificou-se uma tendência de crescimento no mercado de MNSRM entre 2005 e 2013. Vários fatores podem explicar esta tendência, incluindo a existência de novos locais de venda de MNSRM e algumas reclassificações de sujeito para não sujeito a receita médica. Em consonância com dados internacionais, estudos realizados em Portugal indicam que a automedicação é um fenómeno comum. A análise da evolução da prevalência deste fenómeno ao longo do tempo não é fácil, dada a escassez de estudos longitudinais. A evidência nacional sugere que os consumidores atribuem ao farmacêutico um papel de destaque no apoio à automedicação. Ao longo do trabalho sugerem-se várias áreas para investigação futura.
