Browsing by Author "Baptista, Rui"
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- A Comunicação de Más Notícias perspetivada segundo Meleis e Watson: uma Revisão NarrativaPublication . Malta, Hélène Ferreira; Fernandes, Isabel Maria; Santos, Eduardo; Baptista, Rui; Pereira, Maria Aurora; Parente, PauloIntrodução – A comunicação de más noticias (CMN) em contexto de urgência e emergência pode revelar-se uma tarefa difícil e exigente para os profissionais de saúde, não sendo os enfermeiros exceção. Objetivos – Sistematizar o conhecimento existente quanto ao papel dos enfermeiros na Comunicação de Más Notícias, à luz das teorias de Meleis e Watson. Métodos – Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura, realizado através de pesquisa em bases de dados científicas (MEDLINE, CINAHL e Google Scholar). Para identificar os estudos foram utilizados e conjugados os seguintes termos: “health communication, truth disclosure, nurses, nursing research, nursing, nursing theory, breaking bad news, delivery bad news, Meleis theory, Watson theory, Meleis, Watson”. Para a seleção dos estudos foi utilizado o gestor EndNote X9. A extração e síntese narrativa de dados foi realizada por um revisor. Principais resultados – Dos treze artigos selecionados, quatro abordam o tema da CMN utilizando a teoria de Meleis e nove de Watson. Verifica-se que a gestão da CMN, por parte do enfermeiro, implica o cumprimento de três etapas: auto-preparação, preparação do ambiente e a preparação da família. Conclusões – A partir da análise das teorias de Meleis e de Watson verifica-se que estas permitem a elaboração de um modelo explicativo do que se espera ser o papel do enfermeiro durante a CMN no contexto extra-hospitalar. Neste contexto, permitem facilitar as transições vivenciadas tendo por base a manifestação de sensibilidade, empatia e outros valores e contribuindo para a minimização do sofrimento do outro a curto prazo, a gestão do processo de luto e a própria reorganização pessoal, familiar e social.
- Tempos de resposta e intervenções extra-hospitalar à vítima de trauma major na Região Centro de Portugal: Um estudo retrospetivoPublication . Rito, Sandra; Ferreira, Ricardo J. O.; Marques, Nuno; Frutuoso, Alexandre; Baptista, RuiIntrodução: A qualidade e rapidez do socorro pré-hospitalar à pessoa vítima de trauma major é vital para diminuir a sua elevada mortalidade. Contudo, desconhece-se a efetividade desta resposta em Portugal. O objetivo deste estudo foi analisar os tempos de resposta e as intervenções realizadas às vítimas de trauma major na região centro de Portugal. Métodos: Estudo retrospetivo, descritivo, utilizando os registos clínicos de 2022 dos meios diferenciados do Instituto Nacional de Emergência Médica. Casos de óbito pré-chegada ao hospital e outras situações de não transporte foram excluídos. Determinaram-se cinco tempos, entre os quais o tempo de resposta (T1, decorrente entre acionamento e chegada ao local), o tempo no local (T2) e o tempo de transporte (T5, intervalo entre a decisão de transporte e a chegada ao serviço de urgência). Foram calculadas médias e medidas de dispersão para cada meio, bem como a proporção de casos em que foram cumpridos os tempos recomendados nacional e internacionalmente. Avaliou-se também a frequência de registo de seis intervenções chave. Resultados: Dos 3366 registos, eliminaram-se 602 (384 por óbito), resultando em 2764 casos [suporte imediato de vida (SIV) = 36,0%, viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER) = 62,2%, helicóptero de emergência médica (HEM) = 1,8%]. Num elevado número de registos não foi possível determinar tempos de socorro: por exemplo, o tempo de transporte (T5) foi determinável em apenas 29%, 13%, e 8% dos casos, respetivamente para SIV, VMER e HEM. O tempo recomendado para a estabilização (T2 ≤ 20 min), foi cumprido em 19,8% (SIV), 36,5% (VMER), e 18,2% (HEM) dos registos. Já o tempo de transporte (T5 ≤ 45 min) foi cumprido em 80,0% (SIV), 93,1% (VMER) e 75,0% (HEM) dos registos (avaliáveis). A administração de analgesia (42% na SIV) e as medidas de prevenção de hipotermia (23,5% na SIV) foram as intervenções mais registadas. Conclusão: Observaram-se muitos status omissos e falta de informação nos registos, sobretudo na VMER e HEM. De acordo com os registos, o tempo no local superou frequentemente as recomendações, enquanto o tempo de transporte tende a estar dentro das normas.