Browsing by Author "Baptista, Maria Isabel Andrade"
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- Casas com história e memória em Cascais: um itinerário turístico pedestrePublication . Baptista, Maria Isabel AndradeO objecto deste trabalho versa a criação de um itinerário turístico pedestre, na Vila de Cascais. Desde a década de 90 do século XX que a Câmara Municipal de Cascais, a fim de acompanhar as novas tendências do turismo mundial, tem vindo a incrementar a sua oferta turístico-cultural, através da valorização e classificação do património já existente, e pela criação de novos espaços culturais. Cascais começa a configurar uma oferta turística cultural significativa, justificando-se plenamente a criação de itinerários em Cascais, tanto motorizados como pedestres, de dia inteiro ou de meio-dia, e não só de passagem (inserida nos “tours” de Sintra, onde a oferta cultural é grande), com paragens de trinta minutos para uma rápida contemplação da baía de Cascais, como tem sido hábito até à data. Assim, este itinerário destina-se a qualquer tipo de público, não só às “gentes” locais e aos nacionais, mas a todos aqueles que nos visitam e que demonstram interesse em conhecer a história e a evolução da Vila de Cascais e as suas vivências. Deste modo, pretendemos dar a conhecer, de uma forma sintetizada toda a informação recolhida acerca deste itinerário, a fim de auxiliar os Profissionais de Informação Turística, que tenham necessidade de o pôr em prática.
- Os jogos de fortuna ou azar no Casino do EstorilPublication . Baptista, Maria Isabel Andrade; Leitão, IsildaA legalização e a regulamentação dos jogos de fortuna ou azar, em Portugal, a partir de 1927, permitiram o estabelecimento de uma zona de jogo permanente no Estoril, Concelho de Cascais. Contudo e a partir de 1914 já se antevia a transformação do Estoril, pela implantação de uma “estância marítima, climática, termal e desportiva” a nível internacional, viabilizada por uma vasta operação urbanística, na qual, entre outras infra-estruturas turísticas, se integrava a de um casino. A sua inauguração, em 1931, contribui, através de impostos e contrapartidas, para a execução de diversas e relevantes obras, que concorreram para o desenvolvimento do Concelho de Cascais, como hotéis, estabelecimento de banhos de mar, piscinas, restaurantes, golfe, ténis, parque, entre outras. Na década de 80 do século XX, reconhecendo-se já o Concelho de Cascais como um destino turístico nacional e internacional de excelência, e dadas as carências sociais e turísticas do mesmo, entendeu o Estado atribuir e aplicar parte das percentagens das verbas auferidas quer pelo imposto especial do jogo quer pelas obrigações contratuais, em infraestruturas primárias indispensáveis, como o saneamento básico da Costa do Estoril, aumento do número de campos de golfe, um Palácio de Congressos, museus, revitalização de estruturas pré-existentes e a construção da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, entre outras. Na mesma década, a influência desta zona de jogo fez-se também repercutir nos municípios limítrofes de Oeiras, Sintra e Mafra que, de igual modo, auferiram de verbas atribuídas pelo Estado, advindas das concessões de jogo, permitindo assim a dinamização daquelas zonas.