Browsing by Author "Almeida, Vitor"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Estratégia da Comunicação nas Forças ArmadasPublication . Almeida, VitorEste trabalho de investigação centrou-se na elaboração de linhas de orientação para definição de uma estratégia da comunicação comum às Forças Armadas, que permita consolidar e potenciar a sua imagem junto da sociedade portuguesas. Para o efeito, ao nível da investigação foi efetuada uma análise a documentos oficias do EMGFA e dos três Ramos das FFAA, bem como foram realizadas entrevistas aos responsáveis pelos serviços de comunicação e relações-públicas destas quatro entidades. Com base nos resultados da investigação, que permitiram a elaboração de uma matriz SWOT, foi possível elaborar dez linhas de orientação que definem uma possível estratégia da comunicação comum às FFAA. Assim, conclui-se que é importante existir uma estratégia da comunicação comum às FFAA que consolidem a sua imagem e consequentemente a sua reputação. Por outro lado, essa estratégia comum deve ser coordenada pelo EMGFA para a definição de valores comuns e únicos das FFAA, tendo os Ramos a autonomia para a sua implementação e conceção de estratégias da comunicação específicas a cada um. Por fim, reconheceu-se a importância de existir militares dos três Ramos a colaborar para a definição da estratégia da comunicação comum às FFAA, por forma a contribuir com o know-how de cada Ramo, criando sinergias para a divulgação da identidade das FFAA junto da sociedade portuguesa. Abstract: This research focused on the elaboration of guidelines for the definition of a common communication strategy to the Armed Forces, which would allow them to consolidate and enhance their image in Portuguese society. For this purpose, at the research level, it was carried out an analysis of official documents of the EMGFA and of the three branches of the Armed Forces, as well as interviews with those responsible for the communication and public relations services of these four entities. Based on the results of the investigation, which allowed the elaboration of a SWOT matrix, it was possible to elaborate ten guidelines that define a possible common communication strategy to the Armed Forces. Therefore, it is important to have a common communication strategy in the Armed Forces that consolidates its image and consequently its reputation. On the other hand, this common strategy must be coordinated by the EMGFA for the definition of common and unique values of the Armed Forces, and the Branches must have the autonomy for its implementation and conception of specific communication strategies. Finally, was recognized the importance of having human resources from the three branches to collaborate in the definition of the common communication strategy of the Armed Forces, in order to contribute with the expertise of each branch, creating synergies for the dissemination of the Armed Forces Identity in Portuguese society.
- A Formação Externa dos QP do ExércitoPublication . Almeida, VitorO ambiente de evolução acelerada e constantes mutações em que vivemos, marcado pela complexidade, incerteza, imprevisibilidade e pela globalização dos mercados, das relações, dos acontecimentos e dos problemas, onde a novidade acabada de chegar é, no imediato, substituída por outra mais nova, indicia a tendência para a rápida obsolescência profissional e atribui às organizações a responsabilidade de assumirem um papel interveniente na formação e desenvolvimento dos seus recursos humanos, no sentido de os dotar com a capacidade de lidar com a mudança. A formação funciona assim, como o antídoto, ao conservadorismo típico dos instintos e à preservação do comportamento profissional, situando-se no centro deste movimento de mudança, enquanto desejo e possibilidade de adaptação e prevenção da exclusão. É neste sentido que a Formação Externa, entendida como a “acção de formação em que o Gestor de Recursos Humanos, recorre aos recursos externos (monitores e pessoal de apoio) para realizar a acção”1, assume um papel determinante na ligação ao meio envolvente da organização, num intuito de acompanhar a mudança. Hoje, pensar em formação significa, acima de tudo, perspectivar alternativas para o futuro, de forma a que possamos reconhecer-nos naquilo que fomos e, ao mesmo tempo, percebermos o que somos. Para as organizações, a formação é mais do que um investimento destinado a capacitar uma equipa de trabalho, a reduzir ou eliminar a diferença entre o actual desempenho e os objectivos e realizações propostas; ela constitui acima de tudo um factor estratégico de desenvolvimento, na busca incessante de elevados índices de competitividade. Para os indivíduos, a crescente intervenção na definição das suas carreiras profissionais, passa por manterem uma permanente disponibilidade para aprender, quer na perspectiva de melhorarem as suas competências no desempenho dos cargos, que lhes estejam atribuídos, quer na perspectiva de adquirirem novas capacidades e perícias, necessárias ao desempenho de novos cargos, ou ainda apenas para dar resposta a necessidades de crescimento pessoal, sem relação directa com a actividade profissional desenvolvida. Mesmo neste último caso, a abertura de espírito adquirida é susceptível de, indirectamente, influenciar os níveis de desempenho, através de uma maior predisposição para a inovação e para a mudança. Neste contexto, a formação dos Quadros Permanentes (QP) do Exército assume um papel relevante, como garante do bom funcionamento da estrutura permanente, da formação do contigente e na ligação, cada vez mais necessária e fundamental, com a sociedade civil e outros exércitos aliados. E tudo isto, porque as Forças Armadas terão que, cada vez mais, abrir-se ao exterior, por forma a acompanhar as mudanças aí verificadas e afirmarem-se pelo saber e competência profissionais, assumindo a formação no exterior da organização, nomeadamente em entidades civis e em exércitos aliados, um papel relevante e preponderante se quisermos acompanhar as evoluções verificadas, nas várias áreas do conhecimento militar ou com interesse militar.