Browsing by Author "Almeida, Pedro Sérgio Costa da Silva"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Contributo para o Benchmarking aos ganhos funcionais, duração e eficiência do internamento, da população com Acidente Vascular Cerebral do Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul: Centro Hospitalar Universitário do Algarve no ano de 2022Publication . Almeida, Pedro Sérgio Costa da Silva; Colaço, Gabriela; Mimoso, TeresaNo Plano de Ação Europeu prevê-se um aumento de trinta e quatro por cento (34%) do número de AVC até 2035. É importante melhorar a qualidade e eficiência da resposta. O Benchmarking define-se como um método de medição do desempenho em relação aos padrões de melhor prática, mas em Portugal não estão instituídas metodologias e outcomes para realização de Benchmarking aos Centros Especializados de Reabilitação. Objetivos: Este estudo consistiu na realização de uma análise de Benchmarking no CMRSul referente ao ano de 2022, sobre os outcomes de demora média desde a alta hospitalar ao internamento, demora média de internamento, quantificação do ganho FIM da população com AVC no CMRSul, tendo-se determinado a eficiência do internamento e comparado os resultados com a melhor evidência científica. Metodologia: Trata-se de um estudo de Benchmarking performance tendo-se analisado os dados referentes aos utentes com AVC, internados no CMRSul durante o ano de 2022, através dos registos do serviço de produção, do serviço de qualidade do CMRSul e da consulta dos processos clínicos. Os dados foram tratados com o software de tratamento estatístico SPSS Resultados: As pessoas com AVC (n=70) internadas no CMRSul, apresentaram uma demora média de internamento de 57,6 dias (Dp: 25,3). O ganho FIM situou-se nos 15,54 pontos (Dp: 12,42), com uma eficiência FIM média de 0,24 (Dp: 0,37). Para os novos internados (n=58) relativamente ao tempo decorrido entre o onset e a admissão em reabilitação intensiva no CMR Sul verificou- se uma demora média de 118,7 dias (Dp: 107,27). Os utentes com AVC ligeiro apresentaram uma diferença média de eficiência FIM (0,36; Dp=0,63) superior e estatisticamente significativa (T=2,975; g.l.=53; p=0,004) relativamente aos utentes com AVC moderado (0,24; Dp=0,130). Conclusões: Os critérios de classificação de severidade do AVC em Portugal são diferentes dos utilizados noutros Países. É necessário determinar Benchmarks na área da reabilitação para esta população em Portugal. Sugere-se uma análise aos elementos que podem estar a contribuir para a demora média na admissão em reabilitação, e ainda necessidade de analisar os novos episódios separadamente dos casos de reinternamento. Simultaneamente, importa adequar o Sistema informático de apoio à equipa multidisciplinar. Seria interessante conhecer a realidade dos outros três centros de reabilitação de Portugal.