AM - CM - VS - Vertente Segurança
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Browsing AM - CM - VS - Vertente Segurança by advisor "Bandeira, Ana Maria Carapelho Romão Leston"
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- Contextos e condicionantes da atividade operacional dos militares da Guarda Naciona RepublicanaPublication . Renca, Paulo Ricardo Gonçalves; Bandeira, Ana Maria Carapelho Romão Leston; Martins, Mário ViegasO serviço policial é um dos mais importantes serviços na sociedade. É graças à existência de forças e serviços de segurança que podemos desenvolver diariamente as nossas vidas, sempre com um sentimento de segurança e bem-estar. A Guarda Nacional Republicana (GNR) cumpre a sua missão através dos seus militares, profissionais treinados para desenvolver as suas atividades. Muitas vezes, estes militares estão expostos a determinados fatores que podem condicionar a sua atuação; estes estão sujeitos a um elevado stress fruto da sua profissão e que têm efeitos negativos tanto para os militares, como para a GNR e para a sociedade. O presente trabalho de investigação tem como principal objetivo identificar e comparar a perceção dos militares da GNR sobre os fatores de stress que condicionam a sua atividade e avaliar qual a sua influência em diferentes contextos geográficos, sociais e operacionais. A recolha de dados foi feita através da aplicação de um inquérito composto por dois questionários sobre fatores operacionais e organizacionais de stress e foram submetidos a militares da GNR dos Destacamentos de Intervenção (DI) de Santarém e Setúbal. Os resultados indicam que os militares da GNR inquiridos veem a falta de recursos humanos e a falta de tempo para passar com a família e os amigos como os principais fatores de stress. Verificou-se que o stress percecionado aumenta com o número de horas de trabalho semanais e diminui ligeiramente à medida que a idade aumenta. Verificou-se também que os militares em início e final de carreira são os que percecionam menos stress e que, em termos de classe de militares, os guardas e os oficiais são os que percecionam mais stress. Em termos de comparação dos dois DI, verificou-se que em Santarém os fatores operacionais pesam mais do que os fatores organizacionais na perceção do stress e que o contexto em que se insere a unidade influencia o stress percecionado pelos militares, sendo superior no DI de Setúbal.
- Evolução da fiscalização e da sinistralidade grave associada ao excesso de velocidadePublication . Vaz, Luís Plácido Alves; Bandeira, Ana Maria Carapelho Romão Leston; Gomes, Paulo Sérgio de OliveiraO presente trabalho de investigação aplicada subordina-se ao tema: “Evolução da fiscalização e da sinistralidade grave associada ao excesso de velocidade”. O seu objetivo geral é perceber até que ponto a ação policial, através da fiscalização tem influência na sinistralidade, pelo que se dirigiu a investigação para dar resposta à questão central: “A fiscalização rodoviária permite que se verifique uma redução da sinistralidade grave associada ao excesso de velocidade?”. A metodologia adotada para alcançar o objetivo da investigação teve como base o modelo hipotético-dedutivo, pois foram deduzidas hipóteses, demarcadas a partir de questões derivadas que procuram alcançar objetivos específicos, logrando tornar o estudo mais sólido na procura da resposta à questão central. Os dados recolhidos foram obtidos através de pesquisa documental, incluindo estatísticas sobre a sinistralidade, e pela realização de entrevistas a um conjunto de intervenientes com experiência na temática. Conclui-se que a fiscalização rodoviária, como um importante influenciador do comportamento dos condutores em excesso de velocidade e não só, permite às forças de segurança com competência a aplicação de medidas suscetíveis de alterar a sinistralidade rodoviária. No entanto é também importante referir que o combate à sinistralidade é feito em conjunto com outros atores, nomeadamente os gestores de infraestruturas, os utentes das vias e os condutores. E, em última instância, o fator chave é o fator humano, cabendo aos indivíduos como atores conscientes nas decisões em ambiente rodoviário ter comportamentos potenciadores da segurança rodoviária.
- O processo de comunicação de crise da Guarda Nacional RepublicanaPublication . Rosa, Carolina Diogo Ralo; Bandeira, Ana Maria Carapelho Romão Leston; Marques, Bruno Alexandre de Matos FerreiraO processo de comunicação vem merecendo uma crescente atenção por parte das organizações, porquanto permite levar ao conhecimento público, entre outras mensagens, a sua missão e formas de atuação. No caso das organizações policiais, além de contribuir para construir a imagem, a comunicação pode até afetar o próprio sentimento de segurança da população. Sendo estes fatores preponderantes na atuação de uma força de segurança como a Guarda Nacional Republicana, em situações de crise que implicam respostas não rotineiras, sob forte pressão em termos do tempo e com amplo escrutínio mediático, os processos de comunicação adquirem uma importância maior. Através da análise comparativa de dois estudos de caso em que a Guarda Nacional Republicana foi chamada a atuar, Pinhal Novo (2013), e Aguiar da Beira (2016), o presente trabalho propõe-se contribuir para um melhor conhecimento do modo como se gere a comunicação com os Órgãos de Comunicação Social em situações de crise com vítimas humanas. No plano metodológico trataram-se os dois estudos de caso em profundidade, coletando materiais de natureza quantitativa e qualitativa, dando-se, no entanto, mais relevo aos dados qualitativos, obtidos através de entrevistas a militares da Guarda Nacional Republicana próximos das situações em estudo e a outros especialistas em comunicação de crise. Os resultados apurados mostram que ambos os casos tiveram um forte impacto na comunicação social, com uma presença intensa e duradora na agenda. Os dois cenários divergem ao nível temporal e geográfico, condicionando, dessa forma, o processo de comunicação adotado. Relevou-se a importância do Porta-voz enquanto “Embaixador” da instituição que representa, mas mostrou-se também que o sucesso desse desempenho não depende apenas das suas competências intrínsecas (sabendo como agir de forma reativa) mas, e sobretudo, da conjugação dessas competências com a existência de um plano de comunicação de crise pré-definido, incluindo treino e formação dos militares. Significa, portanto, que, relativamente a esta matéria, deve ser adotada uma postura pró-ativa e transversal a toda a instituição.
- Violência sobre crianças e jovens e o papel da GNR na sua prevençãoPublication . Monteiro, Ricardo António Coelho; Bandeira, Ana Maria Carapelho Romão Leston; Copeto, Rogério Paulo Magro“Violência Sobre Crianças e Jovens e o Papel da GNR na sua Prevenção: Caso de Estudo da Zona de Ação do Comando Territorial de Aveiro” é uma investigação realizada no âmbito do mestrado integrado em Ciências Militares na especialidade de Segurança do Curso de Oficiais da Academia Militar da Guarda Nacional Republicana. Esta laboração pretende perceber o funcionamento da Guarda Nacional Republicana do Comando Territorial de Aveiro na prevenção do fenómeno de violência sobre crianças e jovens. De forma mais específica, este trabalho procura perceber como funcionam as Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário do distrito de Aveiro e como estas se articulam com as demais entidades com competências em matéria infantojuvenil que desempenham funções ao nível da prevenção da violência infantil. Assim, este relatório de investigação é composto por uma introdução ao tema, seguido da Parte I do trabalho – dividida em dois capítulos de enquadramento teórico – que, em conjunto com a Parte II – dividida em dois capítulos que espelham todo o trabalho de campo realizado – e com as “Conclusões e Recomendações” constroem o corpo do texto. Seguiu-se um método hipotético-dedutivo para este caso de estudo com uma abordagem qualitativa. Nesse ensejo, a metodologia empregue permitiu perceber o fenómeno em causa, o funcionamento do sistema de proteção de crianças e jovens português e retirar ilações resultantes de vinte e uma entrevistas. Este trabalho veio permitir concluir que a Guarda Nacional Republicana de Aveiro, apesar das dificuldades logísticas e, principalmente, de recursos humanos que se sente, consegue realizar de forma exímia o seu papel de prevenção do fenómeno de violência infantil; conjuntamente com as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens deste distrito que têm também elas um papel preponderante no sistema de proteção de crianças e jovens português.