ISEC Lisboa - Mestrado em Intervenção Precoce
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Browsing ISEC Lisboa - Mestrado em Intervenção Precoce by advisor "Grilo, Maria Helena"
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- A intervenção com crianças em risco num centro de acolhimento temporário e a intervenção precoce: que relação?Publication . Picado, Sara Raquel dos Santos Maurício; Grilo, Maria HelenaO presente estudo propõe-se analisar o que fundamenta a tomada de decisão dos profissionais de um Centro de Acolhimento Temporário relativamente aos projectos de vida de crianças dos zero aos seis anos aí institucionalizadas, e em relação às medidas de promoção e protecção propostas. Procura também perceber as facilidades e os constrangimentos que podem existir na implementação de um programa de intervenção precoce num Centro de Acolhimento Temporário. O interesse em realizar este estudo surgiu da necessidade de aprofundar e investigar a ligação entre as práticas observadas em Centros de Acolhimento Temporários e as práticas defendidas em intervenção precoce. Participam nesta investigação seis técnicas trabalhadoras num Centro de Acolhimento Temporário cujas funções são as seguintes: uma Directora Técnica, uma Psicóloga, uma Técnica de Serviço Social, uma Educadora de Infância e duas Educadoras Sociais. Assim, a recolha de dados incidirá sobre a aplicação de entrevistas e questionários às profissionais anteriormente referidas, para que através dos seus testemunhos sejam analisadas as suas práticas e a importância que a intervenção precoce assume nas suas decisões face aos projectos de vida das crianças que têm a seu cargo. Também se apresentam dois estudos de caso, com problemáticas e com aplicação de medidas de promoção e protecção diferentes, que mostram que procedimentos são adoptados desde a sua admissão na Instituição. Na concretização deste trabalho também foi fundamental o enquadramento teórico, para que se pudesse ampliar os conhecimentos acerca do tema e, desta forma, realizar-se as respectivas análises dos dados recolhidos. Os resultados deste estudo revelaram que as profissionais têm algumas práticas semelhantes às defendidas em intervenção precoce, demonstrando que desenvolvem um trabalho tendo em conta a teoria sistémica, trabalhando com a família e com os recursos da comunidade, oferecendo-lhes diversas experiências, sabendo-se que as crianças são parte integrante de diferentes cenários imediatos e contextos mais alargados onde vivem e se desenvolvem.