ISEC Lisboa - Mestrado em Intervenção Precoce
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Browsing ISEC Lisboa - Mestrado em Intervenção Precoce by advisor "Carvalho, Leonor"
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- Práticas atuais e ideias em intervenção precoce no Alentejo: percepções dos profissionaisPublication . Augusto, Helena Sofia Mendes; Aguiar, Cecília; Carvalho, LeonorNo campo da Intervenção Precoce na Infância tem-se verificado uma crescente preocupação com a avaliação da qualidade das práticas, defendendo-se a utilização de práticas baseadas em evidências (Almeida, 2009). Avaliar as perceções dos profissionais revela-se importante, não só para compreender as práticas utilizadas, para aferir a qualidade dos programas, mas também para sensibilizar os últimos para as práticas recomendadas (Warfield & Hauser-Cram, 2005, citados por Mendes, 2010). Neste estudo pretende-se compreender as perceções que os profissionais das Equipas Locais de Intervenção (ELI) do Alentejo têm em relação às suas práticas típicas, bem como as suas perceções acerca das práticas ideais. Participaram 167 profissionais de 25 equipas dos distritos de Portalegre, Évora e Beja e da região do Alentejo Litoral, a quem foram remetidos, via correio, os instrumentos de recolha de dados, o Questionário aos Profissionais de IPI e a Escala de Avaliação de Serviços: Famílias em Contextos Naturais, uma tradução da Families in Natural Environments Scale of Service Evaluation (FINESSE; McWilliam, 2008/2000). De acordo com os resultados obtidos, verifica-se que (1) existem diferenças estatisticamente significativas e de elevada magnitude entre as perceções que os profissionais das ELI do Alentejo têm em relação às práticas típicas e ideais; (2) não existem diferenças estatisticamente significativas na perceção que os profissionais das ELI do Alentejo têm em relação às práticas típicas e ideais, quando consideradas as variáveis idade, tempo de experiência profissional em IPI, formação de base e formação complementar; e (3) existem diferenças entre as perceções que os profissionais das ELI do Alentejo têm em relação às práticas típicas, em função das perceções dos profissionais acerca do tipo de funcionamento da equipa, com os profissionais que caracterizam o funcionamento da equipa como transdisciplinar a relatar práticas típicas mais próximas das práticas recomendadas. Os resultados suscitam duas implicações essenciais: a formação dos profissionais e linhas de futura investigação.