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Apresentam-se novos elementos sobre as investigações de Carlos Ribeiro (1813–1882), enquanto geólogo do recém-criado Ministério das Obras Públicas, relativas à avaliação dos
recursos hídricos subterrâneos destinados ao reforço do abastecimento de água a Lisboa, cuja escassez, em meados do século XIX, exigia novas captações. Destacam-se as observações geológicas realizadas em 1856 nas imediações da cidade, registadas em três cadernos com notas, desenhos e observações geológicas e hidrogeológicas inéditas, que serviram de base à monografia publicada pela Academia Real das Ciências de Lisboa em 1857, ano da criação da Segunda Comissão Geológica de Portugal, da qual Ribeiro foi codiretor com Francisco Pereira da Costa. Pioneiro na aplicação da ciência à resolução de problemas públicos, Carlos Ribeiro é considerado o fundador da Hidrogeologia portuguesa, comparável aos melhores da sua época. O trabalho de campo de 1856 permitiu inventariar poços e nascentes, medir caudais, propor obras hidráulicas para reforço do Aqueduto das Águas Livres e cartografar formações geológicas relevantes para a identificação e aproveitamento das camadas aquíferas. Este estudo constitui um notável exemplo da utilização do conhecimento científico em prol do bem comum, antecipando princípios fundamentais da gestão sustentável da água.
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Academia das Ciências de Lisboa
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