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O surgimento de rádios locais na Europa representa seguramente uma das maiores revoluções no campo mediático. Portugal não ficou imune a este movimento e a partir da década de 70 do século passado surgem várias emissoras, ainda sem licença para emitir (rádios-pirata) que pretendem, sobretudo, reivindicar o direito das populações a uma presença mediática que, regra geral, lhes era negada pelo centralismo dos média portugueses. Desde a liberalização do setor da rádio ocorrida em 1988 até aos nossos dias, tem sido percorrido um caminho nem sempre fácil e que gerou um cenário preocupante no que diz respeito à proximidade e ligação que estas rádios mantêm com as comunidades nas quais se inserem. O presente artigo pretende contribuir para esta discussão, sublinhando as potencialidades das emissoras locais para a promoção da partilha e memória coletiva do local ao mesmo tempo que evidenciamos as iniciativas do foro legislativo que têm facilitado a adoção de políticas nas empresas de radiodifusão que não têm privilegiado o local.
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rádio local jornalismo