A Very High Readiness Joint Task Force de 2022

Pinto ,Gonçalo Luís Almeida

http://hdl.handle.net/10400.26/59565

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Authors

Pinto ,Gonçalo Luís Almeida

Advisor(s)

Duarte , Olga Maria Oliveira

Abstract(s)

O nosso estudo visa analisar o processo de aprontamento do Agrupamento Mecanizado Português que integrou a Brigada Franco-Alemã da Very High Readiness Joint Task Force 2022, especificamente a subfase IID da Fase II, conforme previsto no Sistema de Aprontamento de Forças do Exército, abordando apenas a fase de Stand Up, de acordo com o Ciclo de Prontidão de uma força. Através da análise de diversos estudos, incluindo documentação oficial do Exército Português, artigos académicos, avaliações operacionais e entrevistas, este estudo analisa temas-chave relacionados com a preparação e desempenho da força, com o objetivo de identificar fragilidades existentes e propor soluções para as evitar. Ainda neste contexto os temas-chave abordados foram o treino, o material, e o comando e liderança, conforme delineado pelo quadro de DOTMLPF (Doutrina, Organização, Treino, Material, Liderança, Pessoal e Infraestruturas). Para a realização desta investigação, adotou-se um raciocínio indutivo e recorreu-se a uma metodologia mista, baseada, por um lado, na análise documental relativa ao aprontamento do Agrupamento Mecanizado e, por outro, na condução de entrevistas exploratórias com os comandantes das unidades mobilizadoras e responsáveis diretos pelo planeamento do Agrupamento, assim como em entrevistas semiestruturadas, realizadas com base num guião, junto dos comandantes de companhia. O destacamento do agrupamento representou um desafio significativo, pois Portugal tinha pouca experiência prévia nesse tipo de destacamento organizacional, necessitando de esforços substanciais em todos os níveis do Exército Português. A revisão conclui que a integração do Agrupamento Mecanizado Português na Very High Readiness Joint Task Force constitui um desafio substancial, realçando a capacidade de gerir de forma autónoma as forças que o compõem e garantindo, simultaneamente, a sua adaptação às exigências operacionais e ao cumprimento da missão. Apesar desses desafios, o agrupamento atingiu a prontidão. A contribuição de Portugal para essas responsabilidades é crucial para manter a segurança e as relações internacionais estáveis.