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Não há longe nem distância: os bibliotecários da saúde no mundo ehealth

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Introdução: A eHealth tem vindo a ser uma área prioritária da World Health Organization (WHO) desde 2005 pelas potencialidades que evidencia nas suas quatro áreas chave (saúde móvel, telemedicina, sistemas de informação de saúde e eLearning), uma vez que promove a equidade e uma maior qualidade de vida das populações mais isoladas e em locais onde as infraestruturas físicas e humanas são escassas, evidenciando-se mais na fase pandémica COVID-19. Nos últimos anos, os profissionais de saúde têm aceitado o desafio de desenvolverem projetos de saúde aliados às novas tecnologias emergentes para darem resposta à distância, às necessidades de saúde dos seus pacientes e bem-estar das populações, no sentido de melhorar a saúde pública e combater as doenças e as epidemias. O HAITooL é disso exemplo e é uma ferramenta eHealth concebida no Instituto de Higiene e Medicina Tropical que ajuda na prescrição antibiótica e no combate aos riscos da resistência microbiana. Objetivo: É nosso objetivo apresentar algumas oportunidades de intervenção para os bibliotecários da saúde no domínio da eHealth, desenvolvimento de competências e participação em equipas multidisciplinares, propondo modelos colaborativos de proximidade com outros bibliotecários e com cidadãos. Discussão: Para os bibliotecários da saúde esta é também uma área emergente de atuação onde terão que desenvolver competências para integrarem estas equipas multidisciplinares e também eles darem contributo a vários níveis: i) no apoio à decisão através da recolha de informação e pesquisa de evidência científica que suporte os projetos em curso; ii) em projetos de literacia da saúde quer direcionados para os alunos e médicos, quer direcionados para os pacientes; iii) no apoio às infraestruturas digitais e informáticas de suporte ao projeto; iv) na elaboração de materiais de comunicação para os pacientes e cidadãos (folhetos, blogues, redes sociais); v) na dinamização de eventos em torno dos projetos e contacto com os públicos (competências de literacia e comunicação); vi) na gestão em proximidade das comunidades locais através de interlocutores locais – as bibliotecas escolares ou municipais. Neste último caso propomos um novo domínio de intervenção, a nível da colaboração prestada pelo bibliotecário de saúde, que apoiará na capacitação com ferramentais digitais específicas de saúde o seu congénere local na biblioteca municipal ou escolar, transferindo conhecimentos e competências de literacia em saúde para que este possa intervir junto das populações mais remotas e difíceis de alcançar e de modo a que este possa, assim, interceder localmente e em proximidade junto desses cidadãos, fazendo a ponte com a restante equipa à distância: médicos, bibliotecários de saúde e outros profissionais de saúde do projeto. Conclusão: A eHealth constitui uma oportunidade de desenvolvimento de competências tecnológicas e de literacia, mas permitirá também ao bibliotecário de saúde participar de um mundo mais global e sustentável através do trabalho de equipa, em colaboração com outros bibliotecários e em maior proximidade com o cidadão, num mundo mais equitativo, inclusivo onde o digital faz sentir cada vez mais que «Não há longe nem distância» quando se consegue chegar às pessoas, onde quer que estejam e, com eficácia, salvar vidas.

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Ehealth Bibliotecários de saúde Desenvolvimento de competências Cooperação Transferência de conhecimento Apoio à decisão

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Associação Portuguesa de Documentação e Informação de Saúde

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