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Abstract(s)
A presença continuada de toxicodependentes nos espaços públicos das grandes cidades colocou o cidadão médio perante a evidência das consequências da deriva junki e fez emergir uma série de estratégias de cuidados e de controle sanitário que é comum agrupar sob a etiqueta de 2redução de riscos e minimização de danos". Neste artigo propõe-se uma visita a algumas destas acções junto de toxicodependentes de rua em S. Francisco nos EUA. Descrevem-se em primeiro lugar alguns aspectos socioculturais do contexto de análise de modo a situar as instituições e os projectos que, em traços gerais, são de seguida dados a conhecer. A legitimação das práticas de intervenção socio-sanitária ao nível dos discursos oficiais, quando comparamos EUA e Europa, revelam nítidas diferenças em relação ao papel do Estado na intervenção com populações marginalizadas bem como diferenças na tónica criminalizante, mais acentuada nos EUA. E a perigosidade lida em determinados fenómenos e consequente percepção de ameaça para a saúde pública remete-nos para a velha lógica da defesa social. Procura-se, através da distância crítica sobre as nossas próprias práticas neste campo - ir longe como método para ver perto
Description
Keywords
marginalidade urbana redução de riscos controle social