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PRODUÇÃO DE LARVAS E JUVENIS DE OURIÇOS-DO-MAR (Paracentrotus lividus) NA ESTAÇÃO PILOTO DE PISCICULTURA DE OLHÃO (EPPO)

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The sea urchin is a marine resource with increasing demand and commercial value, mainly in the international markets. The interest for this species comes mainly from their gonads (roe) reaching very high prices due to its value as a product of gourmet cuisine. Due to the growing demand and consequent capture a decrease of the natural stocks has been observed. The sustainable consumption of this resource requires the development of aquaculture production satisfying the international market. Production trials of sea urchins (Paracentrotus lividus) at IPMA started using breeders captured off the Algarve coast in 2016 and conditioned in EPPO facilities - Aquaculture Research Station of Olhão, fed with macroalgae Ulva spp. and corn grain (Zea mays). Spawning induction was obtained by injection of magnesium chloride 0.5 M in the celomic space by the peristomial membrane. Fertilization and embryonic development were accompanied by microscope observation. During the planctonic stage the sea urchins larvae were fed with a mixture of different microalgae in order to assure the nutritional requirements. A survival rate of 30% was observed at 15DAE (days after hatch). At age 27DAE metamorphosis and fixation was verified. After reaching the benthic stage the sea urchins were fed with the same mixture of microalgae plus macroalgae Ulva spp. After 4 months of age sea urchins were fed exclusively with macroalgae and macroalgae and corn. At 7 months of age (221DAE) sea urchins fed with macroalgae showed a higher somatic growth (test diameter), however individuals fed with seaweed and corn had a better GSI (gondosomatic index).
O ouriço-do-mar é um recurso marinho cuja procura e valor apresentam uma tendência crescente, principalmente nos mercados internacionais. O seu interesse vem essencialmente das suas gónadas (ovas) que atingem preços muito elevados devido ao seu valor enquanto produto da gastronomia gourmet. Devido à sua crescente procura e consequente captura tem-se observado um decréscimo nos seus stocks naturais. O consumo sustentável deste recurso exige o desenvolvimento de técnicas de produção em aquacultura que satisfaçam as exigências do mercado nacional e internacional. Nesse sentido o IPMA iniciou em 2017, na Estação Piloto de Piscicultura de Olhão (EPPO), os primeiros ensaios de produção de ouriços-do-mar (Paracentrotus lividus) utilizando para isso um grupo de reprodutores capturados na costa algarvia e aclimatizados na EPPO, alimentados com macroalga (Ulva spp.) e grãos de milho (Zea mays). As posturas foram induzidas pela injecção de cloreto de magnésio 0,5 M no espaço celómico através da membrana peristomial. A fertilização e desenvolvimento embrionário foram acompanhados através de observação ao microscópio. Durante a fase larvar planctónica os ouriços-do-mar foram alimentados por uma mistura de microalgas que de algum modo abrangessem os requisitos nutricionais da espécie em cultivo. A taxa de sobrevivência aos 15DAE (dias após eclosão) foi de 30%. Aos 27DAE deu-se a metamorfose e fixação e consequente passagem para a fase bentónica. Atingida essa fase os ouriços-do-mar foram alimentados com as mesmas misturas de microalgas e ainda com macroalga Ulva spp. Após 4 meses de cultivo a alimentação consistiu em macroalga e grãos de milho. Perante estas duas dietas verificou-se que os indivíduos alimentados só com alga apresentaram maior crescimento em termos do diâmetro da carapaça, no entanto os alimentados com alga e milho apresentam maior índice gonado-somático

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Mendes, A., Araújo, J., Soares, F., Pousão-Ferreira, P. 2018. Produção de larvas e juvenis de ouriços-do-mar (Paracentrotus lividus) na estação piloto de piscicultura de Olhão (EPPO). Relat. Cient. Téc. IPMA, Série digital nº20,22pp.

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Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P.

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