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Abstract(s)
As decisões sobre estrutura de capital sempre foram consideradas das mais
importantes no contexto da gestão financeira das empresas. O artigo de Modgliani e
Miller (1958) sobre a irrelevância da estrutura de capitais sobre o valor da empresa
originou o aparecimento de diversas teorias, nomeadamente a teoria do Efeito Fiscal,
do Trade Off, dos Custos de Agência, da Hierarquização das fontes de
financiamento, da Sinalização e do Market Timing.
O presente trabalho teve como objetivo principal testar a aplicabilidade das referidas
teorias nas empresas portuguesas não financeiras cotadas na Euronext Lisboa em
2015, durante o período 2010-2014.
Utilizou-se como metodologia a estimação de modelos de regressão linear
especificados de acordo com as diferentes teorias. Das 33 estimações realizadas,
algumas apresentaram bom coeficiente de determinação, evidenciando capacidade
explicativa boa ou razoável das variáveis independentes propostas pelas diferentes
teorias, nomeadamente valor de mercado, imposto sobre o rendimento, free cash
flow, dimensão, valor de liquidação dos ativos ou rendibilidade, face às variáveis
endógenas proxys da estrutura de capitais das empresas que se utilizaram:
empréstimos corrente, não corrente e empréstimo total. Os modelos especificados
com as variáveis exógenas oportunidades de crescimento e liquidez geral
evidenciam não terem estas variáveis um efeito significativo sobre as variáveis
dependentes.
Estas evidências reforçam o poder explicativo das teorias da Sinalização e a dos
Custos de Agência.
Description
Keywords
Estrutura de capitais; Teste às teorias; Empresas cotadas Euronext Lisboa; Análise Correlacional; Regressão linear