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Nos últimos anos têm-se vindo, progressivamente, a constatar que o capital social se encontra, inequivocamente, relacionado com a edificação de estruturas comunitárias que promovam estratégias de empoderamento e desenvolvimento sustentado, fomentando melhorias na qualidade de vida dos indivíduos, influenciando o surgimento de benefícios globais ao nível da saúde coletiva, pelo contributo facultado na identificação e satisfação das necessidades de diferentes populações-alvo. Alguns estudos empíricos apontam a existência de uma relação entre as diferentes formas de capital social e os ganhos em saúde, individuais e coletivos, ao nível da saúde física, da saúde mental e dos comportamentos e atitudes relacionados com estilos de vida saudável, facto que leva a poder encarar a conexão estabelecida entre capital social e saúde como uma eventual estratégia de dimensão global, sustentada e sustentável de promoção da saúde e de desenvolvimento sociocomunitário. Neste domínio, a mobilização das diferentes estruturas comunitárias, alicerçada na concertação da participação coletiva e no estabelecimento de relações em que impera a confiança mútua, representa uma verdadeira representação de vitalidade, que possibilita concetualizar a saúde como um fenómeno que associa a qualidade de vida dos indivíduos, grupos e comunidades às principais dimensões que emergem do conceito de capital social.
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capital social saúde participação desenvolvimento comunidade
