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Abstract(s)
De planta aproximadamente trapeziforme, com uma pujante torre de menagem e um conjunto de torreões a defender os seus ângulos, o castelo de Mértola inscreve-se no alargado grupo de edifícios de raiz gótica erguidos a partir de finais do séc. XIII. Não irá conhecer, no entanto, ao contrário de muitos congéneres seus, obras significativas de modernização, de adaptação das suas estruturas ao uso das armas de fogo.
Ainda que permanecendo operacionalmente ligado, até ao séc. XVIII, à primeira linha de defesa da fronteira, o castelo de Mértola viu progressivamente esfumar-se, como sucedeu a outros, a importância militar e estratégica que detivera no passado. Uma vez votado ao abandono, caminhou, paulatinamente, para a ruína. Nesse processo, perderam-se muitos dos seus registos construtivos e poucos vestígios deixaram, sobretudo, as estruturas erguidas no seu interior, residenciais e outras. É possível, no entanto, com recurso a documentação escrita e iconográfica, reconstruir o processo evolutivo da ocupação funcional do castelo entre os séculos XIII e XVI, nomeadamente a presença de estruturas como a cisterna, depósitos para víveres, a cozinha, a estrebaria, e edifícios como a pequena Capela de Santiago, a casa do alcaide pequeno e a residência senhorial do alcaide-mor.
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Keywords
Castelo de Mértola (Portugal) Arquitetura militar Idade Média Idade Moderna Séc. 13-16 Mértola (Portugal)