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Tornar-se pais de um bebé prematuro, apesar dos desafios únicos que se coloca, representa também uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento das competências parentais. Todavia, este momento é repleto de intensas emoções, muitas vezes confusas e de difícil gestão pelos próprios e pelos profissionais de enfermagem. Assim, com este artigo pretendemos compreender a forma como os enfermeiros gerem as emoções na interação Rn/pais em contexto de prematuridade. Foram consultadas as bases de dados CINAHL, MEDLINE, SciELO e Google Académico, num intervalo de tempo de Março de 2003, a Março de 2013, usando a equação de pesquisa: [(Prematur* OR Low birth weight) AND (Nurs*) AND (Emot*)], em inglês e português. As emoções mais frequentemente identificadas pelos pais de prematuros foram angústia, sofrimento, insegurança, ansiedade, medo, stress, tristeza, culpabilização materna, sensação de insignificância, raiva e depressão. Das intervenções de enfermagem, que permitem a gestão dos sentimentos/emoções, destacam-se a importância dos cuidados centrados na família como impulsor do desenvolvimento de competência parentais, vinculação e a
comunicação eficaz. Reforça-se a importância da gestão emocional no ato de cuidar de prematuros e seus pais.
Deverão ser desenvolvidos mais estudos sobre a temática, no sentido de melhor compreender e dar visibilidade à emocionalidade no ato de cuidar na enfermagem pediátrica.
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Enfermagem Emoções Prematuridade
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Publisher
Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Enfermagem