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Uma interpretação do filme Inception: entre os sonhos e a antiga arte da memória

dc.contributor.authorTrindade, Carlos Alberto
dc.date.accessioned2020-01-10T16:09:18Z
dc.date.available2020-01-10T16:09:18Z
dc.date.issued2019-10-31
dc.descriptionIn this article, after an introduction in which we summarize Inception movie’s plot, directed by Anglo-American filmmaker Christopher Nolan, that explores the interconnections between dream and memory adopting an innovative assumption (an pseudo-scientific concept) – the possibility of several people to share one (the same) place of dreams – we proceed mentioning briefly some scientific theories about the relationship between memory and dream, giving emphasis on those more directly related to movie’s plot, in particular the physiological research about sleep developed by French neurobiologist Michel Jouvet, and Stephen Laberge’ researches, distinguished psychophysiologist from Stanford University, the author of lucid dreaming theory according to which it is possible people to be aware are dreaming while sleeping. At the end we discuss an aspect that seem to us play an important role in the narrative; however, seems have passed completely without notice in critical writings: we don’t know also any Nolan’statement in this respect. Namely, there are in the construction of the script some contact points with the ancient art of memory (ars memoriae), that has crossed classical Antiquity as part of the rhetoric, whose invention is attributed to the Greek lyric poet Simonides of Ceos, during pre-Socratic period circa 477 BC. We provides a brief description of its origin, further changes and developments, as well as a description of its general principles and rules, mainly included in three Latin sources of Roman rhetoricians, and then we conducted a comparative analysis of chosen sequences of the film, that we consider to be most significant, which are “clues” allow to base our hypothesis.pt_PT
dc.description.abstractNeste artigo, após uma introdução geral em que fazemos um resumo do enredo do filme Inception, realizado pelo cineasta anglo-americano Christopher Nolan, que explora as relações entre sonho e memória partindo de uma premissa inovadora (um conceito pseudo-científico) – a possibilidade de várias pessoas compartilharem um (o mesmo) espaço de sonhos –, prosseguimos mencionando sucintamente algumas teorias científicas sobre as relações entre o sonho e a memória, dando ênfase às mais directamente relacionadas com o argumento do filme, mormente as investigações fisiológicas sobre o sono do neurobiologista françês Michel Jouvet, e as pesquisas de Stephen LaBerge, um eminente investigador da Universidade de Stanford (EUA), autor da teoria do sonho lúcido, segundo a qual é possível as pessoas terem consciência de estar a sonhar enquanto dormem. Na parte final, abordamos um aspecto que nos parece relevante na narrativa; e, contudo, parece ter passado completamente despercebido nos textos críticos: também, não conhecemos qualquer declaração de Nolan a esse respeito. A saber, existem na construção do enredo alguns pontos de contacto com a antiga arte da memória (ars memoriae), que atravessou a antiguidade clássica como parte da retórica, e cuja invenção é atribuída ao poeta lírico grego Simónides de Céos, na era pré-socrática, cerca de 477 a. C. Fazemos uma resenha da sua origem, desenvolvimentos e transformações posteriores, bem como uma descrição dos seus princípios gerais e regras, contidos principalmente em três fontes latinas de retóricos romanos, e procedemos em seguida a uma análise comparada de planos escolhidos do filme, que consideramos mais significativos, os quais são “pistas” que permitem fundamentar a nossa hipótese.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationUma interpretação do filme Inception: entre os sonhos e a antiga arte da memória (2019). In: IN: Anabela Branco de Oliveira, Ana Catarina Pereira,Liliana Rosa, manuela panafria e Nelson Araújo (Eds.), Cinema e Outras Artes I. Diálogos e Inquietudes Artísticas. Covilhâ: Editora LabCom.IFPpt_PT
dc.identifier.doi10.25768/fal.books.2019.01pt_PT
dc.identifier.isbn978-989-654-581-9 (papel)
dc.identifier.isbn978-989-654-582-6 (epub)
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/30846
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherEditora LabCom.IFP (Universidade da Beira, Portugal)pt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/pt_PT
dc.subjectsonho, sono, sonhos lúcidos, memória, ars memoriaept_PT
dc.subjectdream, sleep, lucid dreams, memory, ars memoriaept_PT
dc.titleUma interpretação do filme Inception: entre os sonhos e a antiga arte da memóriapt_PT
dc.typebook part
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceCovilhâpt_PT
oaire.citation.endPage266pt_PT
oaire.citation.startPage245pt_PT
oaire.citation.titleCinema e Outras Artes I. Diálogos e Inquietudes Artísticaspt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typebookPartpt_PT

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