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- Transtorno do desenvolvimento da coordenação e MABC-2Publication . Silva, Francisco José Rosa da; Mendes, Rui Manuel Sousa, 1965-; Dias, Gonçalo Nuno Figueiredo, 1976-Este estudo tem como objetivo principal efetuar uma revisão de estudos sobre o Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação em pesquisas que usaram a bateria de testes MABC-2. O Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC), caracteriza-se por défices na aquisição e na execução de habilidades motoras, traduzindo-se em dificuldades no desempenho de habilidades motoras e causando interferência nas atividades da vida diária. O MABC-2 é uma bateria de testes validada para avaliar dificuldades de coordenação motora em crianças. A forma como esta foi projetada, permite identificar dificuldades motoras no âmbito do Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação e fornecer informações detalhadas sobre o desempenho motor de crianças e jovens. Conclui-se que a bateria de testes MABC-2 permite identificar o TDC e as comorbilidades associadas. São necessários mais estudos e uma intervenção mais generalizada, nos meios pré-escolares e escolares, para uma deteção e intervenção mais eficazes.
- Inclusão nas aulas de educação física:Publication . Antunes, André; Willig, RenataA Prática de Ensino Supervisionada constitui o período final do percurso para a obtenção do estatuto que confere à habilitação profissional necessária ao exercício da profissão docente. Este relatório tem como objetivo descrever e refletir todas as atividades desenvolvidas durante a Prática de Ensino Supervisionada no ano letivo 2023/2024, realizada numa instituição de ensino privada, localizada no concelho de Almada. Deste modo, o presente relatório divide-se em quatro áreas. A Área I – Dimensão Profissional e Ética descreve as expetativas iniciais e os objetivos estabelecidos no início do estágio, os quais foram cumpridos com sucesso, promovendo o desenvolvimento de competências essenciais enquanto futuro profissional da área da educação. Esta área inclui também a caracterização da Instituição, abordando a sua história e os respetivos espaços; da comunidade escolar, onde se verificou uma boa relação entre todos os seus elementos; do Departamento de Educação Física, onde se evidenciou um trabalho colaborativo entre todos os docentes com a finalidade de cumprir o programa educativo da disciplina; e das turmas, onde foi possível lecionar a diferentes anos de escolaridade, observando diferenças significativas entre as turmas, em função da idade, do nível de aprendizagem e das especificidades dos alunos. A Área II – Dimensão Desenvolvimento do Ensino e da Aprendizagem é uma parte essencial da prática docente, centrando-se na forma como estes organizam e colocam em prática o processo educativo, com o intuito dos seus alunos se desenvolverem ao longo do processo de ensino-aprendizagem. Esta dimensão descreve os três âmbitos da intervenção: o planeamento, que incluiu uma observação aprofundada das turmas, o trabalho colaborativo com os docentes responsáveis e a lecionação autónoma, tendo em conta as características dos alunos, o seu comportamento, os seus interesses as suas necessidades e os espaços existentes para a prática das aulas de Educação Física; o ensino, que se baseou em aulas monotemáticas; e a avaliação, que se baseou sobretudo na observação e respetivos registos (vaivém e corta-mato). A Área III – Dimensão Participação na Escola e na Relação com a comunidade, apresenta a oferta educativa da Instituição, conhecimento de documentos orientadores (Projeto Educativo, Plano Anual de Atividades e Regulamento Interno) e descreve a participação em diferentes atividades durante o ano letivo. Por fim, a Área IV – Dimensão Desenvolvimento Profissional ao Longo da Vida descreve o estudo realizado com o objetivo de analisar as atitudes dos alunos sem deficiência do Ensino Básico e Secundário, no Ensino Privado, em relação à inclusão seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física. Face aos resultados obtidos, concluiu-se que não existiu alterações significativas nas atitudes dos alunos após a intervenção com uma aula de paradesporto de futebol para cegos. Contudo, constatou-se que o sexo feminino tende a demonstrar atitudes mais inclusivas que o sexo masculino e o 6.º ano manifestaram atitudes mais positivas em comparação com os dos restantes anos de escolaridade.
- Auditoria clínica numa clínica privada de imagiologiaPublication . Carvalho, Diana; Alves, Francisco; Baptista, Maria do CarmoIntrodução: Este trabalho consistiu na realização de uma auditoria clínica abrangente, relativamente à estrutura e processos, numa unidade privada de saúde, convencionada com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ainda o estabelecimento de Níveis de Referência de Diagnóstico (NRDs) locais no contributo para a melhoria contínua da qualidade dos cuidados prestados para a população e cumprimento dos critérios legais estabelecidos pelo Decreto-Lei nº 108/2018. Metodologia: Foram realizados os procedimentos para uma auditoria interna em práticas radiológicas médicas, mais concretamente para a radiologia de diagnóstico, onde foi avaliado todo o percurso dos utentes, desde a marcação do exame ao relatório médico final, incluindo a dose de radiação ao doente. Neste trabalho fala-se, não só da importância do plano da garantia da qualidade da instituição, mas também da relevância das boas práticas clínicas e formação contínua dos profissionais. Aponta-se para a necessidade de uma prática clínica justificada e otimizada, assegurando que os níveis das diferentes exposições médicas estão de acordo com os Níveis de Referência de Diagnóstico (NRD) estabelecidos pela Comissão Europeia. Desta forma, foram estabelecidos os NRD locais para exames de mamografia e de radiologia convencional mais frequentes, realizados na unidade de saúde, e avaliou-se os resultados de forma a fornecer uma perspetiva geral da prática. Conclusões: Concluiu-se que a auditoria clínica interna promove o aumento da qualidade nas práticas clínicas, através da análise sistemática das práticas; fornece aprendizagem para os profissionais que nela participam e favorece oportunidades de colaboração interdisciplinar, com o envolvimento de médicos, técnicos de radiologia e físicos médicos; demonstra o compromisso com a segurança do paciente e dos profissionais, através da verificação do cumprimento dos requisitos legais de proteção e segurança contra radiações, mas o maior beneficiado é o doente, uma vez que todo o seu percurso foi estudado na tentativa de otimização. Neste trabalho foram calculados os NRDs, estabelecidos estatisticamente através do percentil 50, exceto na mamografia que foi usado o percentil 75. Os resultados foram inferiores ao recomendado para as mamografias e para a maioria das incidências em radiologia convencional, exceto no perfil da coluna dorsal, coluna cervical AP e perfil e estudo contrastado do sistema digestivo alto.
- Área Integrada de Gestão da Paisagem (AIGP) Modelo para o ordenamento e a gestão ativa dos espaços agroflorestais no concelho de Montemor-o-VelhoPublication . Raimundo, Sílvia Margarida Carvalho; Fidalgo, Maria Beatriz MachadoA ausência de ordenamento associada sobretudo aos territórios rurais e à degradação da paisagem assola diversas freguesias do Município de Montemor-o-Velho.Como forma de procurar soluções para esta problemática, procedeu-se à aplicação de mecanismos legais existentes, nomeadamente à criação de uma proposta de Área Integrada de Gestão da Paisagem (AIGP), com proximidade a um território de floresta com elevada perigosidade de incêndio e à proposta de Operação Integrada de Gestão da Paisagem (OIGP).O estudo apresentado incide sobre uma área total de 4685,64 ha, que abrange as freguesias de Arazede, Liceia, Seixo de Gatões e a União de Freguesias de Montemor-o-Velho e Gatões.A estruturação da proposta de AIGP e da OIGP pretende valorizar a aptidão dos solos e melhorar os serviços prestados pelos ecossistemas, aumentar o valor do território, dinamizar a economia e garantir uma maior resiliência ao fogo.Considera-se que para o sucesso destes instrumentos é fundamental a colaboração dos proprietários, sobretudo o agrupamento destes para reduzir os efeitos associados ao minifúndio. É também crucial criar incentivos que compensem o proprietário para proceder à conversão do uso do solo e, deste modo, melhorar a qualidade da paisagem.É primordial criar mecanismos legais e estruturais que promovam gradualmente o desenvolvimento sustentável e resiliência da paisagem, não sendo possível ignorar que é também necessário sensibilizar, principalmente os proprietários, para a necessidade de ordenamento do território e para a gestão da paisagem.