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- Dinâmicas de grupo para resolução de conflitos: Estratégias de IntervençãoPublication . Maria Anastácia Lopes Martins, Sónia; Farinho, Paula; Pinto, Débora
- Brincar em pandemia:Publication . Carvalho, Vicência; Gonçalves, Ana CristinaO presente Relatório Final é parte integrante da Prática de Ensino Supervisionada em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1ºCiclo destina-se à obtenção do grau de Mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1ºCiclo do Ensino Básico. O tema em estudo está relacionado com a perceção que as crianças e suas famílias têm sobre o brincar, principalmente, após atravessada esta fase de privações sociais e confinamento, devido à pandemia de COVID-19. Tal temática surgiu após alguns constrangimentos sentidos durante o estágio de 1ºCiclo. Pretende ouvir as crianças, na forma como estas vivenciaram este período, tendo em conta, os hábitos e conceptualizações que já detinham nesta área. Prevê, ainda, colocar a reflexão a possível tomada ou alteração de consciência naquela que é a importância dada, pelos pais, à brincadeira infantil. A investigação desenvolvida teve por base a metodologia qualitativa com recurso às notas de campo da observação e a entrevistas, às crianças e aos pais. Entrevistas essas que foram alvo de uma transcrição integral e de uma análise de dados descritiva. Os resultados demonstram, essencialmente, que as crianças concebem o brincar por aquilo que as faz sentir, e que, nesta faixa etária (a que se refere o estudo) se sentem mais concretizadas ao fazê-lo com os pares. Elucida, ainda, para os fatos de que, para os encarregados de educação, o conceito se mostre, intrinsecamente, ligado a aprendizagem/ conhecimento e que, os mesmos, se sentiram mais responsabilizados pela atividade lúdica dos seus educandos por estes não se encontrarem, na altura, a frequentar a escola.
- Revisão sistemática de literatura: hábitos de exercício físico e de comportamento sedentário em pessoas com doença oncológica: impacto em indicadores de saúdePublication . Pinto, Carlos Alberto Ferreira; Martins, SandraIntrodução: O aumento da prevalência de cancro tem levado à necessidade analisar os fatores que podem contribuir para o seu tratamento. Entre estes, encontra-se o estilo de vida, existindo cada vez mais evidência sobre os benefícios do exercício físico (EF) e os riscos do sedentarismo para os doentes com cancro. A avaliação e a monitorização objetiva destes indicadores constituem um desafio, sendo fundamental para a definição e caracterização da dose de exercício na população oncológica. Objetivos: Considerando o exposto, o principal objetivo deste trabalho é analisar os hábitos de EF e o Comportamento Sedentário em Pessoas com Doença oncológica e o seu impacto em Indicadores de Saúde (IS), tais como fadiga, qualidade de sono, funcionalidade geral e mobilidade, progressão da doença, tolerância aos tratamentos, nível de dor e outros. Por outro lado e como objetivo secundário, identificar a dose de exercício físico realizado por pessoas com Doença oncológica e analisar as potenciais alterações nos IS. Método: Foram utilizadas como fontes de pesquisa as bases de dados Web of Science e Pubmed, tendo sido efetuadas 2 pesquisas em separado: uma direcionada para a prática de EF e outra para o estudo do comportamento sedentário, ambas em pessoas com doença oncológica. Utilizou-se o modelo PRISMA através do qual foram filtrados artigos com um desenho exclusivamente com grupos de controlo e/ou de comparação com intervenção de exercício físico ou com comportamento sedentário publicados nos últimos 10 anos. O mesmo autor fez a revisão de 253 artigos, dos quais nove cumpriram os critérios de elegibilidade do presente estudo. Resultados: O exercício promove adaptações benéficas na aptidão física e nos dados clínicos em diferentes tipos de cancro. A inclusão do método HIIT em programas de EF combinado, promoveu aumentos significativos no Vo2pico. O EF com intensidade moderada a vigorosa parece ser o mais adequado para melhorar a fadiga, depressão, qualidade de sono, incapacidade funcional, redução de níveis de inflamação (citocinas), bem como atenuar outras alterações prejudiciais relacionadas com o cancro. A redução do comportamento sedentário, melhorou igualmente a fadiga, depressão e a qualidade de sono. Em estudos futuros importa dar resposta às lacunas relativas a: referencial da FC utilizado para a prescrição de EF; caracterização completa da dose de EF aplicada, mais evidente no EF de força; fármacos utilizados; motivo da desistência dos participantes e método de recolha dos dados de EF. Conclusões: A prática de EF promove melhorias significativas nos diversos indicadores de saúde em indivíduos sobreviventes com diferentes tipos de cancro. De uma forma global, estes benefícios parecem ser atingidos com intervenções de EF com intensidades moderadas a vigorosas, seja EF exclusivamente aeróbio ou combinado, com frequência de 3-6 dias por semana, salientando que o treino combinado com intensidades moderadas permite obter redução de indicadores inflamatórios gerais (citocinas). A alteração do comportamento sedentário, alem dos benefícios na aptidão física, regista uma melhoria na qualidade de vida. Esta área do conhecimento necessita de mais investigação e com maior rigor para especificar a dose de EF e o efeito de dose-resposta em diferentes tipos de doença oncológica.