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- Relatório de Estágio de Enfermagem ComunitáriaPublication . Pereira, Luís; Martins, MárioEste relatório é referente ao estágio de enfermagem comunitária realizado no âmbito do Mestrado em Enfermagem, na área de especialização em enfermagem comunitária. O estágio incidiu na promoção de uma sexualidade saudável e de estilos de vida saudáveis nos adolescentes das escolas secundárias e básicas 2.3 do concelho de Portalegre. Com este relatório pretende-se descrever as intervenções realizadas durante o estágio; refletir sobre a prática do enfermeiro na intervenção comunitária e analisar o desenvolvimento das competências adquiridas. A intervenção comunitária na área da educação sexual na adolescência abrangeu uma população de 276 adolescentes. Foram realizadas 15 sessões de educação para a saúde no âmbito da educação sexual baseadas nas necessidades de informação emergentes do diagnóstico de situação realizado anteriormente. Relativamente às atividades desenvolvidas no âmbito dos estilos de vida saudáveis, integrada na promoção da imagem da ESSP, abrangeu uma população de 317 adolescentes. Estas atividades tiveram por base as orientações do plano nacional de saúde 2004/2010 na área da saúde do adolescente. Foi importante para a aquisição de competências na área da enfermagem comunitária o desenvolvimento das atividades segundo a metodologia do planeamento em saúde
- Vinculação e temperamento afetivo em jovens adultosPublication . Cordeiro, RaulEste estudo teve como objetivo estudar a relação entre os padrões de vinculação (parental e amorosa) e o temperamento afetivo (depressivo, ciclotímico, hipertímico, irritável e ansioso) conceptualizado em temperamentos estáveis (depressivo e hipertímico) e instáveis (ciclotímico, irritável e ansioso) reunindo dados que nos permitiram perceber se padrões de vinculação seguros se correlacionam positivamente com temperamentos estáveis. A amostra foi constituída por 760 estudantes do curso de licenciatura em enfermagem provenientes de quatro escolas do sistema de ensino superior politécnico português. Os dados foram recolhidos por questionário de autopreenchimento, formado por várias medidas: variáveis sóciodemográficas, a Escala de Temperamento de Memphis, Pisa, Paris e San Diego (TEMPS-A), validação para a população portuguesa (Akiskal & Akiskal, 2005a; Figueira et al., 2008), o Questionário de Vinculação ao Pai e à Mãe – QVPM, Versão IV (Matos & Costa, 2001a), o Questionário de Vinculação Amorosa – QVA, Versão III (Matos & Costa, 2001b). Os participantes são maioritariamente do género feminino (83,3%) com uma média de idades de 21,3 anos, vivem maioritariamente num agregado familiar com pai e mãe, 81,7% têm irmãos e 60,3% mantêm uma relação de namoro. A partir dos dados dos fatores de vinculação parental (pai e mãe) e de vinculação amorosa foram construídos padrões de vinculação (seguro, preocupado, desinvestido e amedrontado). De entre os cinco temperamentos afetivos (depressivo, hipertímico, ciclotímico, irritável e ansioso), o temperamento afetivo dominante para a totalidade da população estudada foi o temperamento depressivo. Apenas o temperamento irritável mostrou não estar associado ao género. Não se encontraram associações entre os temperamentos afetivos e os progenitores com quem os inquiridos coabitam ou com a existência de irmãos, revelando apenas o temperamento ciclotímico uma associação com a existência de uma relação de namoro. ix Os resultados evidenciam associações significativas entre os temperamentos instáveis (ciclotímico, irritável e ansioso) e o padrão de vinculação desinvestido da vinculação parental (pai e mãe). Na vinculação na relação com a mãe, o temperamento depressivo (estável) e os temperamentos instáveis (ciclotímico, irritável e ansioso) revelaram-se dominantes entre o padrão desinvestido e o hipertímico (estável) entre os preocupados. Na vinculação na relação com o pai, o temperamento depressivo (estável) e os temperamentos instáveis (ciclotímico, irritável e ansioso) revelaram-se dominantes entre o padrão desinvestido e o hipertímico (estável) entre os seguros. No que se refere à vinculação amorosa os resultados evidenciaram associações significativas quer entre temperamentos estáveis ou instáveis e o padrão preocupado sugerindo uma associação pouco clara entre temperamentos (do ponto de vista da sua estabilidade) e os indivíduos com este padrão de vinculação.
