Browsing by Issue Date, starting with "2010-05-24"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- Atendimento de emergência e chamadas indevidasPublication . Pimenta, Jorge Gomes Da Silva; Santos, Luís Miguel Pereira Trindade; Martins, Carlos Manuel Martins MonteiroEm todos os países pertencentes à União Europeia, temos ao nosso dispor um número de atendimento de emergência, o 112. Em Portugal, cabe às Forças de Segurança um primeiro rastreio das chamadas efectuadas para este número. Esse rastreio é efectuado em centrais próprias, onde o pensamento tem de ser rápido e eficaz, pois muitas das vezes estão vidas em jogo. Infelizmente, constatamos que existem chamadas efectuadas para este número, sem que o seu objectivo seja relatar uma real emergência, as denominadas chamadas indevidas. Estas são reprováveis por inúmeros factores, propondo-nos então a efectuar uma caracterização destas chamadas, nomeadamente no que concerne ao seu tipo, proveniência e autor, da variação ao longo dos dias e horas, aferindo a percentagem de significância que atingem no nosso País, com base num levantamento de todas as chamadas efectuadas para o Centro Operacional 112.pt Sul, durante um período de duas semanas. Analisamos ainda ao longo do trabalho, as formas de prevenção deste flagelo nos diversos Estados-Membros da União Europeia, e a possibilidade de aplicação destas medidas em Portugal
- Sentimento de insegurança Contributos para a construção de indicadores de medidaPublication . Ferreira, Sara Margarida de Deus Espada Ventura; Leitão, José Carlos BastosPara além das questões da prevenção e repressão criminal, as Forças Policiais estão hoje confrontadas com uma nova noção que influencia de forma decisiva as componentes repressivas e preventivas. Confrontados com um conceito difuso aproveitado mediaticamente para desmentir as estatísticas criminais, as forças policiais não têm a maioria das vezes os instrumentos de análise que permitam rebater a pressão dos media, de certos sectores da comunidade e dos actores políticos. O sentimento de insegurança é hoje nas sociedades contemporâneas uma arena que serve interesses dicotómicos. Não existindo um instrumento de medida aceite na literatura, nem consenso nas componentes que devem estar contidas numa tal ferramenta, este trabalho procura reflectir sobre a problemática do sentimento de insegurança chamando à atenção para a diversidade de abordagens possíveis à medição do mesmo, pondo em crise opções científicas tomadas em vários questionários pelos investigadores. Os contributos, apoiados numa reflexão crítica sobre a literatura e numa análise de alguns questionários, pretendem ser uma mais-valia direccionada às necessidades organizacionais da PSP, por vezes diferentes das motivações estritamente académicas.
- A intervenção dos cidadãos romenos, sérvios e croatas nos furtos em interior de residênciasPublication . Martins, Samanta Lopes; Guia, Maria JoãoA imigração, para a sociedade e comunicação social, vem muitas vezes associada à criminalidade, porém não se pode fazer tal afirmação de ânimo leve e sem que se faça um estudo prévio. Das muitas notícias que lemos, algumas relacionam-se com a intervenção de cidadãos dos países do Leste europeu em furtos em interior de residências e de estabelecimentos comerciais, pelo que elaborámos este estudo no intuito de desmistificar algumas das ideias erradamente difundidas. Para tal, recorremos à recolha de dados estatísticos e realizámos algumas entrevistas, que resultaram no estudo que apresentamos. Partimos da ideia inicial de que os cidadãos romenos, dentro do grupo maior dos cidadãos não nacionais, seriam um foco de interesse para estudar neste âmbito, dada a ideia que tínhamos concebido após a leitura das notícias já referidas e mediante os discursos ouvidos dentro do meio policial que frequentamos. Porém, ao longo do trabalho afigurou-se obrigatório abranger os cidadãos sérvios e croatas nesse mesmo estudo, bem como complementar o estudo dos furtos em interior de residências com os furtos em interior de estabelecimentos comerciais. Concluímos no final do trabalho que os cidadãos nacionais são suspeitos de ter maior intervenção neste tipo de ilícito criminal do que os cidadãos não nacionais, e que dentro do grupo dos cidadãos não nacionais os croatas poderão estar mais representados nos registos de suspeitos por furtos em interior de residências e os romenos em interior de estabelecimentos comerciais. Salientamos no nosso estudo o modus operandi utilizado por ambos grupos e a organização dos mesmos.
- Reflexão social dos elementos policiais em relação ao crime de violência domésticaPublication . Correia, Susana Silva; Núncio, Maria José SilveiraA violência doméstica é um crime que, nos dias de hoje, afecta muitas famílias portuguesas. Para combater este flagelo importa que o Estado se municie de ferramentas úteis e eficazes. A Polícia como fase visível do poder do Estado tem um papel determinante na diminuição deste tipo de violência que coloca em causa a dignidade da pessoa humana. O objectivo deste trabalho é tentar compreender a real percepção que os elementos policiais têm sobre o crime de violência doméstica, pois a sua boa formação e preparação pode ser determinante para que a vítima denuncie a agressão. O primeiro capítulo é constituído pelo enquadramento teórico-conceptual do crime de violência doméstica. Neste capítulo, iremos fazer uma breve análise dos diplomas legais referentes a este crime e encerramos o mesmo com uma breve referência ao trabalho desenvolvido pela PSP nomeadamente com a criação do PIPP, para detectar e acompanhar possíveis casos de violência doméstica. O segundo capítulo é constituído pelo estudo, baseado em entrevistas exploratórias, aos elementos policiais que entregam o PIPP. No terceiro e último capítulo, iremos tecer alguns comentários em relação aos resultados obtidos, assim como teceremos algumas considerações finais sobre esta problemática. Como conclusão, deste trabalho, poderemos verificar que existe uma grande vontade por parte destes elementos para ajudarem estas vítimas, no entanto é fundamental apostar na formação, na interligação entre as várias entidades e ainda na criação de mecanismos jurídicos mais céleres para proteger estas vítimas
