Browsing by Author "Tavares, Sabrina Correia"
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- Trabalho Livre nº 20 - “COMO ATUAR FACE ÀS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES EM OSTOMIAS DE ELIMINAÇÃO…”Publication . Oliveira, Dulce de Fátima Morais de; Frade, Patrícia Elisabete Castro Durão dos Santos; Tavares, Sabrina CorreiaQuando se cuida de utentes com ostomias de eliminação, frequentemente surgem complicações que envolvem o estoma e a pele peri estomal, apesar dos cuidados apropriados, uso correto e manutenção adequada dos dispositivos. Para Salter (1988), a criação de uma ostomia provoca uma alteração da imagem corporal que, embora esteja oculta debaixo do vestuário, não deixa de ser o equivalente ao ânus/uretra colocado numa posição proeminente no abdómen, que requer cuidados contínuos. Pode ter várias complicações e, aí, dominar por completo a vida de um indivíduo. O aparecimento de complicações relacionadas com a ostomia, têm um grande impacto na alteração da qualidade de vida da Pessoa ostomizada, assim como na sua família. A ostomia não é apenas um problema do ostomizado, é um problema da sua família/cuidador principal pois estes são uma díade impossível de separar, sobretudo na fase inicial da doença. As complicações provocam dor, desconforto, aumentam as despesas económicas, uma vez que necessitam de ser assistidos com mais frequência em consultas (só os doentes oncológicos são isentos), os dispositivos ficam por vezes com a capacidade de fixação diminuída, sendo necessário trocar com maior frequência, assim como é necessária a aquisição de outros apósitos e materiais para tratamento e/ou proteção da pele peri estomal.
- Trabalho Livre nº 21 - MACERAÇÃO E GRANULOMAS – COMPLICAÇÕES FREQUENTES EM OSTOMIAS – ESTUDO DE CASOPublication . Oliveira, Dulce de Fátima Morais de; Frade, Patrícia Elisabete Castro Durão dos Santos; Tavares, Sabrina CorreiaA maceração e os granulomas são complicações que ocorrem frequentemente. A maceração, nas colostomias tem uma incidência de 14% e nas urostomias (14%), enquanto que nas ileostomias é de 29%. Os granulomas tem uma incidência nas colostomias de 15% e nas urostomias 14%, enquanto que nas ileostomias é de 21%. Os utentes com ileostomia, encontram-se mais propensos a desenvolverem este tipo de complicações, no entanto qualquer alteração no estoma ou abdómen pode tornar desadequado o dispositivo habitual levando à ocorrência de fugas e infiltrações. A maceração pode ter várias causas, por dispositivo incorretamente ajustado ao estoma, permitindo o contato de efluente com a pele, por reação alergénica ao dispositivo ou devido às remoções frequentes. Os granulomas são lesões, com aparência de pápulas ou pequenos nódulos, de cor acinzentada ou vermelha, caracterizam-se por proeminências com cerca de 2 a 10 mm, que se desenvolvem na pele periestomal e na área mucocutânea do estoma. São mais comuns em estomas urinários, mas podem ocorrer, também nos estomas intestinais. Os danos na pele periestomal podem ser difíceis de gerir, uma vez que o dispositivo tem de ser colocado sobre a área irritada/lesada. No tratamento das complicações em ostomias o passo mais importante consiste na identificação da causa e uma cuidada intervenção.