Browsing by Author "Sousa, Filipa da Mata Passos"
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- Avaliação clínica da influência da aplicação do A-PRF após recolha de enxertos de tecido conjuntivoPublication . Sousa, Filipa da Mata Passos; Alves, Ricardo CastroIntrodução: em periodontologia, recorre-se frequentemente a enxertos gengivais para corrigir recessões gengivais e aumentar a quantidade de gengiva queratinizada. As indicações para este tipo de procedimento são normalmente estéticas, hipersensibilidade dentária ou dificuldade na higienização por diminuição da banda de gengiva queratinizada. Existem várias técnicas cirúrgicas disponíveis, no entanto, a maioria destes procedimentos está associado a algum desconforto pós-cirúrgico na zona dadora (geralmente o palato), o que pode diminuir a aceitação por parte do doente. Objetivo: este estudo pretende verificar se existe redução do desconforto pós-cirúrgico e se a cicatrização é mais rápida, usando membranas de A-PRF no palato após remoção de enxerto gengival. Materiais e Métodos: foram selecionados trinta pacientes, não fumadores, sem patologia sistémica relevante e sem prótese superior, que necessitavam de realizar este procedimento. Foram criados dois grupos (quinze pacientes cada) de forma aleatória: o grupo experimental, onde se colocaram membranas de A-PRF no palato, e o grupo de controlo em que se usaram esponjas de colagénio e sutura na zona dadora. A avaliação de ambos os grupos foi feita no dia da cirurgia, 7 e 14 dias após, e 1 e 3 meses após a cirurgia. A área da ferida cirúrgica e a dor foram os fatores avaliados ao longo do tempo. Os fatores foram avaliados por um observador calibrado para o efeito, em todos os controlos. Resultados: no que respeita à avaliação da dor, o grupo controlo apresenta níveis no intervalo de 1 2 até ao décimo quarto dia (terceiro controlo), enquanto que o grupo experimental apresenta valores de 1 até ao segundo dia apenas (primeiro controlo). O grupo experimental apresenta diminuição percentual da dimensão da área da ferida cirúrgica significativamente maior que o grupo controlo, aos 7 (p <0,001), 14 (p = 0,009) e 30 dias (p <0,001), inversamente aos dois primeiros dias após a cirurgia, onde não houve diferença significativa (p = 0,687). Não se verificaram complicações clínicas em nenhuma das técnicas. Conclusão: os dados obtidos apontam para uma cicatrização mais rápida e menos desconfortável nos pacientes em que foi utilizada a membrana de A-PRF.