Browsing by Author "Santos, Nelson"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- O Emprego do Pelotão de Aquisição de objectivos nacional nas Operações da Apoio à PazPublication . Santos, NelsonNum período em que existe a emancipação das Operações de Apoio à Paz, torna-se necessário avaliar se os meios de Aquisição de Objectivos existentes na Artilharia, estão em condições de contribuir com equipamentos e pessoal para este tipo de Operações. Assim, e no âmbito do Trabalho de Investigação Aplicada da Academia Militar, foi-nos proposto um estudo sobre o emprego do Pelotão de Aquisição de Objectivos Nacional na esfera das Operações de Apoio à Paz. Como percurso metodológico, foi realizado uma extensa pesquisa bibliográfica, onde a prioridade foi dada a documentos fornecidos por algumas entidades oficiais, garantindo assim uma base científica e credível. Para efectuarum estudo mais aprofundado e com o intuito de colher outro tipo de opiniões, foram realizadas entrevistas a Oficiais de Artilharia que contêm conhecimento e experiência nesta área. O presente trabalho visou: analisar os meios que actualmente equipam o Pelotão de Aquisição de Objectivos, investigar sobre as Lesson Learned de algumas forças, e ainda analisar uma potencial integração dos meios de Aquisição de Objectivos nas forças criadas recentemente pela União Europeia e a NATO, sendo respectivamente os Battle Groupse as Nato Response Force. Actualmente, o Pelotão de Aquisição de Objectivos está equipado com material recentemente adquirido e que nos dá garantias para a actuação no âmbito das OAP. No entanto, a existência de apenas um Pelotão é escasso, abrindo assim as portas a um outro futuramente. O emprego do Pelotão neste tipo de Operações em prol das informações a disponibilizar ao Comandante da força, é sem dúvidauma mais-valia para o mesmo. Nas Lesson Learned analisadas, os meios foram utilizados para o controlo da separação de beligerantes, realização da segurança de itinerários e ainda controlo de fronteiras. Normalmente estes meios de Aquisição de Objectivos estão integrados numa unidade ISTAR, unidade esta que está prevista ser criada no nosso Exército.
- A Medicina de Catástrofe na Marinha.Publication . Santos, NelsonA partir da análise das características das catástrofes, nomeadamente as que têm uma origem natural e tendo como perspetiva as respostas de socorro que as sociedades tentam organizar, este trabalho de investigação procurou fazer uma breve revisitação histórica das catástrofes em Portugal, no último século, olhando para a atuação da Marinha em algumas delas. Esta retrospetiva ajudou a equacionar um conjunto de cenários, nos quais a Marinha, pelas suas características, surge tempestivamente como o primeiro dos intervenientes. A partir daqueles, procurou-se construir um modelo de dispositivo de intervenção que tendo por base aquilo que já hoje é defendido e treinado pelas forças navais, bem como as recomendações das organizações internacionais, quer civis, quer militares, permita dar uma resposta com a necessária prontidão, sustentabilidade e capacidade para minimizar o número de baixas numa situação de catástrofe em território nacional. Este modelo, ao propor um nível de ambição tem a par dos elementos que já hoje existem no terreno, outros que a Marinha pode edificar, outros que podem ser utilizadad através da partilha de recursos com os outros Ramos e com o Hospital das Forças Armadas (HFAR) e finalmente outros meios, como o Navio Polivalente Logístico, cuja aquisição depende de uma prioridade política. Analisou-se o que a Marinha construiu para responder a problemas de emergência, que envolvem a formação, o material, o treino e a organização, que responde aos cuidados das suas guarnições, mas sem esquecer de que modo esse dispositivo pode ser usado para dar resposta a populações afetadas por situações de catástrofe. Finalmente, concluiu-se que o conceito de capacidade, oriundo da doutrina NATO pode ser um instrumento particularmente útil para planear a resposta a um agente incerto, que provocará uma vaga de destruição numa localização e num tempo indefinido. Esta orientação permitiu uma análise sistematizada das lacunas, possibilitando contribuir para uma orientação racional do esforço de mudança necessário para se atingir uma resposta otimizada da Medicina Naval. Deste modo foi possível concluir da necessidade de melhorar as componentes do treino continuado dos profissionais, bem com da liderança, com vista à afirmação desta valência no interior da Marinha e fora dela e sobretudo da necessidade da melhoria da interoperabilidade com os outros ramos, com o HFAR e ainda com as estruturas nacionais civis que têm como missão central, o apoio às populações em situação de catástrofe. Abstrac: From the analysis of disasters namely those who have a natural origin, and looking at the relief responses that societies try to organize, this research work sought to briefly revisit the historical disasters in Portugal in the last century, particularly the role of the Navy in some of them. This retrospective helped to equate a set of scenarios where the Navy, by its nature, comes timely as the first actor. From these scenarios we tried to build a device model of intervention based on what is today already defended and trained by naval forces. The proposed model also follows the recommendations of international organizations, whether civil or military, and allows to respond with the necessary readiness, sustainability and capacity to minimize the number of casualties in a national disaster situation. This model, by proposing such a level of ambition, can count on the elements that exist today on the ground. It also counts with others that the Navy can build, the ones that can be used by sharing resources with the other branches and the Armed Forces Hospital (HFAR) and finally with those which use platforms such as the Landing Platform Dock (LPD), whose acquisition depends on a political priority. We analyzed what the Navy built to respond to emergency problems, involving education, equipment, training and organization that answers to the care of their crew without forgetting how this structure can be used to help people affected by disasters. Finally, we conclude that the concept of capacity coming from the NATO doctrine can be a particularly useful tool to plan the response to an uncertain agent, which will cause a wave of destruction in an indefinite time and location. This approach allowed a systematic analysis of the gaps, contributing to a wise orientation of the change effort needed to achieve an optimized response of Naval Medicine. We concluded the need to improve aspects of continuing professional training, and leadership, in order to pinpoint internally and externally the Navy role and especially the interoperability either with other branches and HFAR or with national civilian structures that have as their central mission support people in a disaster situation.