Browsing by Author "Rodrigues, Fátima Moreira"
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- Aprender a cuidar de famílias na transição para elaborar lutos e perdasPublication . Rodrigues, Fátima MoreiraAprender a cuidar de famílias a viver processos de perdas e lutos requer a compreensão das caraterísticas do sistema familiar que afetam o processo de luto, assim como a perceção de que cada pessoa e cada membro da família difere na expressão do seu luto (Delalibera, Presa, Coelho, Barbosa & Franco, 2015). Descreve um estudo com abordagem qualitativa sobre as aprendizagens dos estudantes do último semestre do curso de licenciatura em enfermagem para cuidar das famílias a viver transições de perda e luto. A amostra, obtida por bola de neve, é constituída por 42 participantes sendo 46 % estudantes, 27% docentes e 27% enfermeiros tutores. A recolha de informação foi obtida por entrevista semiestruturada, sendo posteriormente submetida a análise de conteúdo. Os participantes consideram que há falta de preparação para cuidar das famílias como cliente dos cuidados. As aprendizagens e os contextos da prática clínica nem sempre são promotores de experiências significativas para que os estudantes aprendam a avaliar as necessidades da família a viver processos de perda e a acompanhá-la na elaboração do luto. Os estudantes tendem a centrar-se na pessoa doente, ignorando as necessidades da família e não a integrando no processo de cuidar. Aprender a cuidar de famílias é uma área que urge desenvolver na enfermagem. Os enfermeiros consideram que estamos numa fase inicial no que se refere a cuidar das famílias como cliente de cuidados.
- Cuidar de uma família trigeracionalPublication . Rodrigues, Fátima Moreira; Furtado, Ana Sofia VarandasAs famílias ao longo do ciclo de vida experienciam diferentes transições e passam por muitas transformações, principalmente das suas estruturas, algumas decorrentes da construção da conjugalidade ou de percursos da sua dissolução. Neste estudo de caso apreciamos a família Rocha, tendo por referenciais o Modelo Circumplexo de Olson (2000) e as dimensões do Modelo Dinâmico de Avaliação Familiar (Figueiredo, 2012). Os diagnósticos de enfermagem foram validados pela família e situam-se nas dimensões desenvolvimento e funcionamento: Satisfação conjugal, não mantida por comunicação não eficaz; Papel parental, não adequado, por conhecimento do papel não demonstrado; Papel parental, não adequado, por não consenso do papel. Papel de prestador de cuidados adequado; Processo familiar não disfuncional; Comunicação familiar não eficaz. Face a estes diagnósticos foi possível elaborar com a família um plano de cuidados com o objetivo de melhorar o bem-estar familiar.