Browsing by Author "Ricardo, Ana Filipa"
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- Validade preditiva da Keele STarT MSK Tool: um instrumento de estratificação pelo risco de dor e incapacidade persistente em condições de dor músculo-esqueléticaPublication . Ricardo, Ana Filipa; Pires, DiogoIntrodução: Atualmente, a evidência sugere que diferentes condições músculo-esqueléticas (CME) apresentam fatores de prognóstico comuns e que é essencial identificá-los. O instrumento STarT MSK, comum a várias CME, pode ser usado na triagem sobre o prognóstico. O objetivo deste estudo foi analisar a validade preditiva da versão portuguesa do STarT MSK para a intensidade da dor, qualidade de vida, perceção global de mudança e consumo de medicação e recursos de saúde após 3 meses. Adicionalmente, a validade discriminativa foi também analisada. Metodologia: Foi realizado um estudo observacional, de coorte prospetivo com participantes acima de 18 anos com dor músculo-esquelética de origem não-especifica (região cervical, lombar, ombro, joelho e/ou dor poliarticular). No primeiro momento de avaliação (T0) aplicou-se o questionário de caraterização sociodemográfica e clínica, a Escala Numérica da Dor (END), o Questionário Europeu de Qualidade de Vida (EQ-5D-3L) e o STarT MSK (versão portuguesa). Após 3 meses (T1) aplicou-se o EQ-5D-3L, a END, o Patients´ Global Impression of Change e questionou-se sobre o consumo de medicação e de recursos de saúde. A validade preditiva foi analisada através do cálculo de risco relativo para o grupo de médio e elevado risco do STarT MSK, comparativamente com o grupo de baixo risco. A área sobre a curva ROC foi utilizada na análise da validade discriminativa do instrumento. Resultados: Dos 201 participantes na baseline, 51 (25,4%) pertenceram ao grupo de baixo risco, 106 (52,7%) ao grupo de médio risco e 44 (21,9%) ao grupo de elevado risco no STarT MSK. Os resultados sugerem uma boa capacidade preditiva com a maioria dos valores de risco relativo≥4. Verificou-se também uma boa validade discriminativa. Conclusão: O STarT MSK revelou uma boa validade preditiva e uma boa capacidade em discriminar casos de insucesso/sucesso, após 3 meses. Estes resultados reforçam a vantagem da sua utilização na prática e investigações futuras em Portugal com utentes com dor músculo-esquelética.