Browsing by Author "Pereira, Madalena Freire"
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- Violência Doméstica na Comunidade LGBTI+: Desafios e Perspetivas de IntervençãoPublication . Pereira, Madalena Freire; Poiares, Nuno Caetano Lopes de BarrosA comunidade LGBTI+, enquanto vítima de violência doméstica, é ainda um tema recente em Portugal, por vezes controverso, por vezes silenciado e por outras vezes, menosprezado. Sendo ainda um tema pouco falado, é necessário ser pesquisado, assimilado e partilhado e hoje, procuro recolher informações sobre desmistificar o que ainda não se sabe. Pretendo entender a dimensão deste tema e interpretar de que forma é que as estruturas existentes atuam consoante as necessidades das vítimas. Indagar-se-á se as vítimas aceitam a ajuda, se procuram, se se sentem protegidas ou se, limitam-se a ficar silenciadas devido ao constrangimento social ainda presente. Através de literatura existente, de contactos, i.e., diretores técnicos responsáveis, nomeadamente, da Casa Arco-Íris (Matosinhos), técnicos de apoio à vítima (ILGA e Casa Qui), inquéritos por entrevista a membros da comunidade LGBTI+ que tenham necessitado deste apoio e juntamente, com o apoio de algumas entidades e indivíduos indispensáveis a esta pesquisa, procura-se compreender de que forma as vítimas LGBTI+ se sentem ou não apoiados/as com as infraestruturas (in)existentes, a resposta do sistema face a estas situações e como é que Portugal (o Estado e o seio familiar/amigos/as) contempla vitimação terciária. O objetivo último da ciência é descrever e explicar, isto é, a tarefa do cientista consiste em obter uma perceção da realidade de forma a esclarecer e antecipar novos fenómenos (Pinto, 1990). Tendo em conta esta ideia, interessa desconstruir este tema, decifrar uma verdade escondida, descobrir de que forma é que Portugal – através de centros de acolhimento e de atendimento, serviços de saúde e de assistência social, os OPC’s e o modus operandi do sistema - consegue dar resposta face a estas situações. Estaremos nós atrasados ou adiantados? Será que a comunidade LGBTI+ se sente segura tanto na prevenção como na intervenção?