Browsing by Author "Pereira, Ana Margarida"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- Abordagem e Registo da Anafilaxia em PortugalPublication . Mota, Inês; Pereira, Ana Margarida; Pereira, Celso; Tomaz, Elza; Ferreira, Manuel Branco; Sabino, Filipa; Coelho, Anabela; Santos, Anabela; Martins, Henrique; Morais-Almeida, MárioA anafilaxia apresenta uma incidência crescente, particularmente em idade pediátrica. Constituindo uma emergência médica, o sucesso terapêutico depende de uma intervenção precoce e adequada. A adrenalina por via intramuscular constitui o fármaco de eleição para o seu tratamento, devendo a dose ser ajustada ao peso e à idade. Resolvida a reação aguda, o doente deve ser mantido sob vigilância médica por um período de 6 a 24 horas, pelo risco de ocorrência de reações bifásicas. Deverá ser considerada a prescrição de um dispositivo de autoadministração de adrenalina em todos os doentes com diagnóstico ou suspeita de anafilaxia; adicionalmente estes doentes têm indicação formal para estudo em consulta de imunoalergologia, de modo a permitir uma adequada intervenção diagnóstica e terapêutica que reduzirá o risco futuro. Todos os episódios de anafilaxia devem ser registados no Catálogo Português de Alergias e outras Reações Adversas (CPARA), constituindo este um instrumento fundamental de partilha de informação clínica dentro do Sistema de Saúde. Este manuscrito pretende divulgar as orientações para o diagnóstico e tratamento da anafilaxia, tornando a sua abordagem clínica mais eficiente e consertada a nível nacional, e promover a adesão ao Catálogo Português de Alergias e outras Reações Adversas como um instrumento essencial de registo e partilha de informação dos episódios de anafilaxia ocorridos em Portugal.
- Determinants of the Use of Health and Fitness Mobile Apps by Patients With Asthma: Secondary Analysis of Observational StudiesPublication . Neves, Ana Luisa; Jácome, Cristina; Taveira-Gomes, Tiago; Pereira, Ana Margarida; Almeida, Rute; Amaral, Rita; Alves-Correia, Magna; Mendes, Sandra; Chaves-Loureiro, Cláudia; Valério, Margarida; Lopes, Cristina; Carvalho, Joana; Mendes, Ana; Ribeiro, Carmelita; Prates, Sara; Ferreira, José Alberto; Teixeira, Maria Fernanda; Branco, Joana; Santalha, Marta; Vasconcelos, Maria João; Lozoya, Carlos; Santos, Natacha; Cardia, Francisca; Moreira, Ana Sofia; Taborda-Barata, Luís; Pinto, Cláudia Sofia; Ferreira, Rosário; Morais Silva, Pedro; Monteiro Ferreira, Tania; Câmara, Raquel; Lobo, Rui; Bordalo, Diana; Guimarães, Cristina; Espírito Santo, Maria; Ferraz de Oliveira, José; Cálix Augusto, Maria José; Gomes, Ricardo; Vieira, Inês; da Silva, Sofia; Marques, Maria; Cardoso, João; Morete, Ana; Aroso, Margarida; Cruz, Ana Margarida; Nunes, Carlos; Câmara, Rita; Rodrigues, Natalina; Abreu, Carmo; Albuquerque, Ana Luísa; Vieira, Claúdia; Santos, Carlos; Páscoa, Rosália; Chaves-Loureiro, Carla; Alves, Adelaide; Neves, Ângela; Varanda Marques, José; Reis, Bruno; Ferreira-Magalhães, Manuel; Almeida Fonseca, JoãoBackground: Health and fitness apps have potential benefits to improve self-management and disease control among patients with asthma. However, inconsistent use rates have been reported across studies, regions, and health systems. A better understanding of the characteristics of users and nonusers is critical to design solutions that are effectively integrated in patients’ daily lives, and to ensure that these equitably reach out to different groups of patients, thus improving rather than entrenching health inequities. Objective: This study aimed to evaluate the use of general health and fitness apps by patients with asthma and to identify determinants of usage. Methods: A secondary analysis of the INSPIRERS observational studies was conducted using data from face-to-face visits. Patients with a diagnosis of asthma were included between November 2017 and August 2020. Individual-level data were collected, including age, gender, marital status, educational level, health status, presence of anxiety and depression, postcode, socioeconomic level, digital literacy, use of health services, and use of health and fitness apps. Multivariate logistic regression was used to model the probability of being a health and fitness app user. Statistical analysis was performed in R. Results: A total of 526 patients attended a face-to-face visit in the 49 recruiting centers and 514 had complete data. Most participants were ≤40 years old (66.4%), had at least 10 years of education (57.4%), and were in the 3 higher quintiles of the socioeconomic deprivation index (70.1%). The majority reported an overall good health status (visual analogue scale [VAS] score>70 in 93.1%) and the prevalence of anxiety and depression was 34.3% and 11.9%, respectively. The proportion of participants who reported using health and fitness mobile apps was 41.1% (n=211). Multivariate models revealed that single individuals and those with more than 10 years of education are more likely to use health and fitness mobile apps (adjusted odds ratio [aOR] 2.22, 95%CI 1.05-4.75 and aOR 1.95, 95%CI 1.12-3.45, respectively). Higher digital literacy scores were also associated with higher odds of being a user of health and fitness apps, with participants in the second, third, and fourth quartiles reporting aORs of 6.74 (95%CI 2.90-17.40), 10.30 (95%CI 4.28-27.56), and 11.52 (95%CI 4.78-30.87), respectively. Participants with depression symptoms had lower odds of using health and fitness apps (aOR 0.32, 95%CI 0.12-0.83). Conclusions: A better understanding of the barriers and enhancers of app use among patients with lower education, lower digital literacy, or depressive symptoms is key to design tailored interventions to ensure a sustained and equitable use of these technologies. Future studies should also assess users’ general health-seeking behavior and their interest and concerns specifically about digital tools. These factors may impact both initial engagement and sustained use.
- Gestão do estado emocional da criança (dos 6 aos 8 anos) através da actividade de brincar :Publication . Pereira, Ana Margarida; Nunes, Joana; Teixeira, Séfora; Diogo, PaulaO presente estudo, de abordagem qualitativa, visa compreender como o brincar integrado na prática de enfermagem pode ser usado na gestão do estado emocional da criança a viver uma experiência de hospitalização/cirurgia. Neste processo investigativo recorreu-se ao diário de campo para descrever e analisar a própria prática de enfermagem associada ao fenómeno em estudo. A recolha dos dados foi realizada num serviço de internamento de pediatria cirúrgica de um hospital pediátrico de Lisboa, no período de Abril a Junho de 2008, a partir de interacções de cuidados com 9 crianças de idades compreendidas entre os 6 e os 8 anos. Os dados foram analisados segundo a técnica de análise de conteúdo, os quais revelaram um processo de gestão do estado emocional da criança, através da actividade de brincar, que implica as seguintes acções/interacções: promover o confronto adaptativo, favorecer o relaxamento, incrementar o sentimento de controlo, promover o sentimento de segurança, facilitar a aproximação, promover a expressão emocional, minimizar o sentimento de solidão, promover a distracção e desmistificar os medos. Conclui-se que a actividade de brincar é um instrumento terapêutico primordial em enfermagem pediátrica, na medida em que se revela um meio para favorecer o bem-estar das crianças, e por isso é sugestivo de contribuir para resultados terapêuticos. De facto, usado de modo intencional e sistemático promove a adaptação e aprendizagem das crianças numa experiência positiva de hospitalização/cirurgia.
- Profiling Persistent Asthma Phenotypes in Adolescents: A Longitudinal Diagnostic Evaluation from the INSPIRERS StudiesPublication . Amaral, Rita; Jácome, Cristina; Almeida, Rute; Pereira, Ana Margarida; Alves-Correia, Magna; Mendes, Sandra; Rodrigues, José Carlos Cidrais; Carvalho, Joana; Araújo, Luís; Costa, Alberto; Silva, Armandina; Teixeira, Maria Fernanda; Ferreira-Magalhães, Manuel; Alves, Rodrigo Rodrigues; Moreira, Ana Sofia; Fernandes, Ricardo M.; Ferreira, Rosário; Pinto, Paula Leiria; Neuparth, Nuno; Bordalo, Diana; Bom, Ana Todo; Cálix, Maria José; Ferreira, Tânia; Gomes, Joana; Vidal, Carmen; Mendes, Ana; Vasconcelos, Maria João; Silva, Pedro Morais; Ferraz, José; Morête, Ana; Pinto, Claúdia Sofia; Santos, Natacha; Loureiro, Claúdia Chaves; Arrobas, Ana; Marques, Maria Luís; Lozoya, Carlos; Lopes, Cristina; Cardia, Francisca; Loureiro, Carla Chaves; Câmara, Raquel; Vieira, Inês; Silva, Sofia da; Silva, Eurico; Rodrigues, Natalina; Fonseca, João A.We aimed to identify persistent asthma phenotypes among adolescents and to evaluate longitudinally asthma-related outcomes across phenotypes. Adolescents (13-17 years) from the prospective, observational, and multicenter INSPIRERS studies, conducted in Portugal and Spain, were included (n = 162). Latent class analysis was applied to demographic, environmental, and clinical variables, collected at a baseline medical visit. Longitudinal differences in clinical variables were assessed at a 4-month follow-up telephone contact (n = 128). Three classes/phenotypes of persistent asthma were identified. Adolescents in class 1 (n = 87) were highly symptomatic at baseline and presented the highest number of unscheduled healthcare visits per month and exacerbations per month, both at baseline and follow-up. Class 2 (n = 32) was characterized by female predominance, more frequent obesity, and uncontrolled upper/lower airways symptoms at baseline. At follow-up, there was a significant increase in the proportion of controlled lower airway symptoms (p < 0.001). Class 3 (n = 43) included mostly males with controlled lower airways symptoms; at follow-up, while keeping symptom control, there was a significant increase in exacerbations/month (p = 0.015). We have identified distinct phenotypes of persistent asthma in adolescents with different patterns in longitudinal asthma-related outcomes, supporting the importance of profiling asthma phenotypes in predicting disease outcomes that might inform targeted interventions and reduce future risk.