Browsing by Author "Paula Moreira Faria, Ana"
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- Cardiomiopatia Dilatada por Vírus H1N1Publication . Filipe de Mendonça Arruda Gonçalves Café, Hugo; Filipe Gomes Serrão, Marco; Paula Moreira Faria, Ana; Jorge Rodrigues Araújo, JoséMulher de 58 anos, sem antecedentes médicos relevantes, apresenta infecção respiratória pelo vírus H1N1, requerendo internação na Unidade de Cuidados Intensivos. Após a alta, refere progressiva astenia e dispneia, sendo internada nove meses depois por derrame pleural e infecção respiratória. Avaliação específica pela Cardiologia revela cardiomiopatia dilatada com má função sistólica do ventrículo esquerdo, compatível com miocardite. A ressonância magnética se apresenta compatível com miocardite. Dados os antecedentes e havendo sido descartada doença autoimune e tóxica, associou-se a doença ao vírus H1N1. O prognóstico é muito positivo, com recuperação quase total da função do ventrículo esquerdo.
- Diabetes e Doença Cardiovascular:prognóstico após cinco anos de revascularização percutâneaPublication . Filipe de Mendonça Arruda Gonçalves Café, Hugo; Miguel Marçalo Santos, Nuno; Manuel Drummond Freitas, António; Filipe Gomes Serrão, Marco; Paula Moreira Faria, Ana; Manuel Drummond Freitas, António; Higino Silva Pereira, Décio; Jorge Rodrigues Araújo, JoséFundamentos: O diabetes mellitus (DM) é reconhecidamente fator de risco cardiovascular. Sabendose que a intervenção coronariana percutânea (ICP) melhora o prognóstico da doença coronariana (DC), pretendemos verificar se esse efeito é similar em doentes diabéticos (D) e não diabéticos (ND). Objetivo: Analisar o prognóstico em longo prazo do DM em pacientes submetidos a ICP. Métodos: Estudo de coorte, unicêntrico, retrospectivo, envolvendo pacientes consecutivos submetidos à ICP, eletiva ou de urgência, entre janeiro 2002 e dezembro 2003. Definiram-se dois grupos: pacientes com DM (D) e sem DM (ND). Compararam-se as variáveis clínicas e angiográficas da ICP com o resultado clínico ao final de cinco anos. Definiram-se como eventos maiores cardiovasculares (EMC): morte, nova síndrome coronariana aguda, acidente vascular encefálico (AVE) e nova revascularização cirúrgica ou ICP. Foram ainda avaliadas as taxas de trombose de stent, revascularização do vaso-alvo (RVA) e revascularização da lesão-alvo (RLA). Resultados: O seguimento em cinco anos foi 94%. Foram realizadas 446 ICP em 406 pacientes, média de idade =63,0±11 anos, 70,4% masculino. Destes, 128 (31,5%) eram do grupo D. Em cinco anos o valor de EMC foi 50,7% para D e 36,7% para N. Encontrou-se mortalidade global de 28,1% vs. 14,4% (p=0,0016) e mortalidade cardiovascular de 15,6% vs. 8,3% (p=0,039), respectivamente, para D vs. ND. Os restantes parâmetros não foram estatisticamente significativos. Não houve diferenças em termos de trombose de stent e tipos de stent utilizados nos dois grupos.