Browsing by Author "Monteiro, Joel Ponte"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- KAsH Score predicts long term mortality after acute myocardialPublication . Monteiro, Joel Ponte; Sousa, João Adriano; Sousa Mendonça, Flávio; Neto, Micaela; Rodrigues, Ricardo; Gomes Serrão, Marco; Silva, Bruno; Mendonça, Maria Isabel; Faria, Ana Paula; Henriques, Eva; Drumond Freitas, AntónioIntroduction: Complex risk scores have limited applicability in the assessment of patients with myocardial infarction (MI). In this work, the authors aimed to develop a simple to use clinical score to stratify the in-hospital mortality risk of patients with MI at first medical contact. Methods: In this single-center prospective registry assessing 1504 consecutively admitted patients with MI, the strongest predictors of in-hospital mortality were selected through multivariate logistic regression. The KAsH score was developed according to the following formula: KAsH=(Killip class×Age×Heart rate)/systolic blood pressure. Its predictive power was compared to previously validated scores using the DeLong test. The score was categorized and further compared to the Killip classification. Results: The KAsH score displayed excellent predictive power for in-hospital mortality, superior to other well-validated risk scores (AUC: KAsH 0.861 vs. GRACE 0.773, p<0.001) and robust in subgroup analysis. KAsH maintained its predictive capacity after adjustment for multiple confounding factors such as diabetes, heart failure, mechanical complications and bleeding (OR 1.004, 95% CI 1.001-1.008, p=0.012) and reclassified 81.5% of patients into a better risk category compared to the Killip classification. KAsH’s categorization displayed excellent mortality discrimination (KAsH 1: 1.0%, KAsH 2: 8.1%, KAsH 3: 20.4%, KAsH 4: 55.2%) and better mortality prediction than the Killip classification (AUC: KAsH 0.839 vs. Killip 0.775, p<0.0001). Conclusion: KAsH, an easy to use score calculated at first medical contact with patients with MI, displays better predictive power for in-hospital mortality than existing scores. © 2019 Sociedade Portuguesa de Cardiologia. Published by Elsevier Espa˜na, S.L.U. This is na open access article under the CC BY-NC-ND license
- "Número de variantes genética necessárias para melhorar a capacidade preditiva da existência de doença coronária: estudo Genemacor"Publication . Pereira, Andreia; Mendonça, Maria Isabel; Neto, Micaela Rodrigues; Rodrigues, Ricardo; Monteiro, Joel Ponte; Henriques, Eva; Freitas, Sónia; Guerra, Graça; Ornelas, Ilidio; Freitas, Carolina; Pereira, Décio; Reis, Roberto Palma dos
- Polimorfismos Genéticos e MACEPublication . Monteiro, Joel Ponte; Mendonça, Maria Isabel; Pereira, Andreia; Rodrigues, Ricardo; Neto, Micaela Rodrigues; Sousa, Ana Célia; Henriques, Eva; Rodrigues, Mariana; Ornelas, Ilídio; Freitas, Carolina; Pereira, Décio; Palma dos Reis, RobertoVários estudos têm avaliado, com resultados por vezes contraditórios, os polimorfismos genéticos associados ao aparecimento de doença das artérias coronárias (DAC). Por outro lado, desconhecem-se os polimorfismos associados ao aparecimento de complicações “major” após o diagnóstico desta doença. MÉTODOS: Em 1549 doentes com Doença coronária epicárdica significativa (>50% em pelo menos um vaso), com idade média 53,3 ± 8,0 e 79,1% do sexo masculino, com seguimento médio de 55,4 meses, determinaram-se os com MACE (necessidade de revascularização após o acidente índex, EAM, AVC, Insuficiência Cardíaca e Mortalidade de causa cardiovascular). Analisou-se depois, por estudo de casos (doentes com MACE) e controlos (doentes sem MACE), os polimorfismos genéticos, eventualmente ligados ao aparecimento de MACE. RESULTADOS: 466 dos doentes (30,1%) tiveram eventos secundários durante o seguimento. Os factores genéticos que se associaram significativamente com a ocorrência de MACE após a alta com o diagnóstico de EAM, foram TCF21 CG+CC (OR=1,538; IC (1,015 – 2,331); p=0,041), IGF2BP2 TT (OR=1,433; IC (1,012 – 2,028); p=0,042), HNF4A GG, (OR=0,206; IC (0,063 – 0,676); p=0,004), PON 192 QQ (OR=1,312; IC (1,055 – 1,631); p=0,015) e Locus 9p21 CC (OR=1,304; IC (1,037 – 1,640); p=0,023). Todos os outros polimorfismos não apresentaram relação com o aparecimento de complicações “major” após o enfarte do miocárdio. Na análise multivariada, apenas o gene HNF4A GG manteve a significância estatística, com OR = 0,185; p=0,005. Conclusões: o presente trabalho realça a possibilidade dos polimorfismos genéticos poderem não só prever o aparecimento de DAC, mas também o aparecimento das suas complicações. Refira-se que, em alguns casos, factores genéticos descritos como levando ao aparecimento de doença das coronárias podem não ser muito agressivos e ser protectores, mesmo em análise multivariada, em relação às suas complicações (HNF4A GG, com OR=0,185; p=0,005).
- Preditores clínicos, bioquímicos e geneticos e incidência de eventos adversos após o diagnóstico de doença coronáriaPublication . Pereira, Andreia; Palma dos Reis, Roberto; Monteiro, Joel Ponte; Neto, Micaela Rodrigues; Rodrigues, Ricardo; Henriques, Eva; Rodrigues, Mariana; Guerra, Graça; Ornelas, Ilídio; Freitas, Carolina; Pereira, Décio; Mendonça, Maria IsabelVários factores e marcadores bioquímicos têm sido utilizados para a estratificação de risco das populações. Pretende-se comparar factores de risco standard com marcadores bioquímicos e genéticos na ocorrência de eventos secundários após o 1º diagnóstico de Doença Coronária por Angiografia. MÉTODOS: Em 1549 doentes com Doença coronária epicárdica significativa (>50% em pelo menos um vaso), com idade média 53,3 ± 8,0 e 79,1% do sexo masculino, com seguimento médio de 55,4 meses, determinaram-se os eventos secundários (MACE) ocorridos neste período: Revascularização (Target Vessel Revascularization (TVR), Target Lesion Revascularization (TLR), nova PTCA e CABG, EAM, AVC, Insuficiência Cardíaca (IC) e Mortalidade de causa cardiovascular. Foi realizada uma regressão logística multivariada com as 19 variáveis significativas obtidas após análise univariada que incluíram variantes genéticas, marcadores bioquímicos, dados do exame objectivo e factores de risco cardiovascular. RESULTADOS: 466 doentes tiveram eventos secundários durante o seguimento, dos quais 7,2% TVR, 6,5% TLR, 10% EAM, 6,5% Insuficiência cardíaca, 14,1% re PTCA, 2,9% AVC e 6,9% Mortalidade CV. A variante PON 192 QQ associou-se com Enfarte do Miocárdio (OR=1,408; IC: 1,007-1,969; p=0,045), a variante IGF2BP2 TT associou-se com IC (OR=1,801; IC: 1,027-3,161; p=0,038), e AVC (OR=2,361; IC: 1,115-5,000; p=0,021). A variante do locus 9p21 CC com nova PTCA (OR=1,377; IC: 1,024-1,851; p=0,034), o PPARG CC com TLR (OR=2,241; IC: 1,074-4,676; p=0,027) e as seguintes variantes com TVR PSRC1 AA (OR=1,635; IC: 1,066-2,506; p=0,023), CDKN2B GG (OR=1,524; IC: 1,035-2,243; p=0,032), PPARG CC (OR=1,964; IC: 1,010-3,817; p=0,043), KIF6 GG (OR=1,791; IC: 1,085-2,958; p=0,021) e AT1R AC+CC (OR=1,499; IC: 1,019-2,205; p=0,039). Os preditores multivariados de eventos mais significativos foram o sedentarismo (OR=1,564; p<0,0001) e a Diabetes (OR=1,342; p=0,016), a Frequência cardíaca (OR=1,015; p=0,002) e a ApoB (OR=1,005; p=0,004). Conclusões: Com o presente trabalho identificámos que a variante genética 9p21 já amplamente associada com DC associou-se com necessidade de revascularização no seguimento bem como com Insuficiência cardíaca. A Diabetes, a frequência cardíaca e o perfil lipídico, apesar da intervenção farmacológica, mantém risco independente residual. Este trabalho sugere uma prevenção secundária particularmente cuidadosa nos doentes coronários portadores de polimorfismos de risco, bem como uma intervenção reforçada no controlo de diabetes, lípidos e FC.