Browsing by Author "Magueja, Carla Maria Pintado"
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- Prevenção de quedas :Publication . Magueja, Carla Maria Pintado; Lucas, Pedro Ricardo Martins BernardesIntrodução: As quedas constitituem um problema de saúde pública, devido à sua prevalência e ao impacto que tem na vida dos individuos, famílias e sociedade. A prevenção de quedas é de abordagem dificil, devido à natureza multidimensional dos fatores de risco. Os estudos científicos têm demonstrado que existem intervenções que podem reduzir significativamente o número de quedas. Estas ações devem ser implementadas nas organizações de saúde, envolvendo os profissionais de saúde, o doente e família, com o objetivo de reduzir os danos causados pelas quedas sem comprometer a dignidade, a independência e a reabilitação do doente. Objetivos: o objetivo do presente estudo é avaliar o OE6, prevenir a ocorrência de quedas, no âmbito do PNSD 2015-2020. Metodologia: A investigação assenta num estudo do tipo quantitativo, descritivo, retrospetivo. O instrumento de recolha de dados foi definido e aplicado pela DGS, no periodo de janeiro de 2015 a dezembro de 2019, nas cinco ARS ( Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve). Resultados: Constatou-se que no periodo em análise, entre 85% -100% das instituições hospitalares e ULS, implementaram medidas para a prevenção de quedas. Nos ACES houve uma tendência crescente na percentagem de instituições que fizeram a avaliação do risco de queda 53,5% (2015), para 89,5% (2019). Relativamente ao número de auditorias e notificações de incidentes relativos a quedas, houve uma tendência crescente, nas instituições respondentes verificou-se que as notificações aumentaram de 60% (2015), para 100% (2019), acerca das auditorias verificou-se que também houve um crescimento de 40% (2015), para 71,40% (2019). Conclusão: Esta problemática do aumento do número de quedas tem de estar associada à valorização da segurança do doente por todos os profissionais, doente, família e sociedade, deve ser um eixo prioritário e estratégico, que deve ter o enfoque em práticas com abordagens consistentes e fundamentadas na evidência científica, na construção de um ambiente livre de culpa, trabalho em equipa e notificação de incidentes, associado à formação continua e à inclusão do doente e família neste processo.