Browsing by Author "Giroto, Elisabete da Conceição Gandrita"
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- Plano de negócios para a integração vertical de cuidados de saúdePublication . Giroto, Elisabete da Conceição Gandrita; Coelho, Maria DulceO Serviço Nacional de Saúde (SNS) desempenha um papel estruturante junto da população em termos de criação de valor imaterial proporcionado pelo bem-estar físico, psíquico e social disponibilizado à população, decorrente da competente intervenção dos cuidados de saúde primários e cuidados hospitalares, tendo em conta a necessidade de mitigar os inúmeros desafios que se colocam perante os cidadãos, comunidade e organizações de prestação de cuidados de saúde. A conceção tradicional da organização dos cuidados de saúde, assente numa governação que valoriza a autonomia dos níveis primário e hospitalar, com princípios de coordenação voluntária e referenciação burocratizada, desvinculados das reais necessidades dos utentes e inflexíveis nas suas próprias estruturas, tem vindo a ceder diante da evidência demonstrada por modelos que priorizam uma governação sustentada na garantia do continuum dos cuidados de saúde ao longo do ciclo de vida dos cidadãos. Esses modelos enfatizam uma abordagem personalizada, centrada no utente e nas suas necessidades, preocupada com a observação e a mensuração de resultados em saúde. As Unidade Locais de Saúde resultam da integração vertical dos cuidados de saúde a todos os níveis, com o intuito de assegurar a promoção da saúde e prevenção da doença no ciclo de vida das pessoas, integrando as determinantes em saúde e assegurando de forma equitativa e atempada o acesso a cuidados de saúde. Pretende-se assim, definir a reorganização da arquitetura orgânica das instituições do SNS envolvidas, que passam a assumir resposta assistencial ao nível dos cuidados de saúde primários e cuidados hospitalares de forma integrada. Mediante a integração vertical de cuidados de saúde, são perspetivadas vantagens neste contexto face à anterior segregação, numa dinâmica de sustentabilidade, eficiência, eficácia e melhoria da coordenação entre os diferentes níveis de cuidados de saúde e uma utilização mais eficiente dos recursos disponíveis, possibilitando maximizar a resposta às necessidades das populações e gerar ganhos clínicos, através da melhoria da qualidade dos cuidados prestados, promovendo ganhos em saúde, prevenção de doenças e acompanhamento e proximidade dos utentes, nas diferentes fases do seus ciclos de vida