Browsing by Author "Freitas, Carina"
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- Complex auditory musical hallucinations with ambivalent feelingsPublication . Canas-Simião, Hugo; Nascimento, Sandra Teles; Reis, João; Freitas, CarinaA 78-year-old woman with hypertension, diabetes mellitus type 2 and bilateral sensorineural hearing loss was referenced to geriatric psychiatry consultation. She presented cognitive dysfunction, erotomanic delusion and complex musical hallucinations (MH), described as hearing her neighbour singing a familiar church song along with bells in the background, making comments and talking to her. A computed tomography (CT) of the brain detected small right nucleocapsular and bilateral external capsules hypodensities of presumed vascular aetiology during hospitalisation. MH are a rare phenomenon with heterogeneous aetiology. Most frequently, the cause is hearing impairment; other causes include social isolation, cognitive dysfunction, vascular risk factors and medication. Studies suggest that some brain areas related to musical memory circuitry might be related and not fully mapped. Auditory verbal hallucinations with a voice that either comments, talks or sings to the patient have never been described in the literature, making this clinical case attractive.
- Comportamento suicidarios na criançaPublication . Basilio, Andreia; Freitas, CarinaOs comportamentos suicidários na criança são considerados situações raras. Contudo, o facto de estes parâmetros serem sub-notificados e pouco estudados dificulta a obtenção de estatísticas e informações fidedignas. O objetivo deste artigo é rever os conceitos atuais, epidemiologia, evolução do conceito de morte na criança, fatores de risco e de proteção e fornecer orientações para a avaliação clínica e abordagem terapêutica da crise suicidária.
- PSICOMOTRICIDADE E SAÚDE MENTAL INFANTIL E JUVENIL – CARATERIZAÇÃO DE UMA CONSULTA DE PSICOMOTRICIDADE INTEGRADA NUM SERVIÇO DE PEDOPSIQUIATRIAPublication . Figueira, Katherine; Freitas, CarinaIntrodução: A intervenção psicomotora no âmbito da saúde mental infantil e juvenil foi introduzida em Portugal por João Dos Santos. Em contexto clínico, a Psicomotricidade visa compreender e resolver os conflitos internos da criança, recorrendo a técnicas de mediação corporal para a construção e restruturação do psiquismo. Objetivo: Caraterizar as primeiras consultas de Psicomotricidade do Serviço de Pedopsiquiatria do Hospital Dr. Nélio Mendonça efetuadas de 4 de outubro de 2013 a 30 de julho de 2015, e sensibilizar para o papel do psicomotricista no contexto de saúde mental infantil e juvenil. Material e Métodos: Consultou-se todos os processos clínicos selecionando as seguintes variáveis: sexo, idade, motivo da consulta, diagnóstico, perfil psicomotor e nível socioeconómico. Resultados: Neste período foram avaliadas em primeira consulta 42 crianças e jovens, com uma média etária de 9,69±2,74 anos, sendo a maioria do sexo masculino (n=31; 73,8%). O encaminhamento para a consulta de Psicomotricidade foi realizado maioritariamente pela equipa médica (n=28; 66,7%), sendo o principal motivo de encaminhamento os problemas relacionais. Os resultados da avaliação psicomotora revelaram que a maioria das crianças avaliadas (n=22; 52,4%) apresentava dispraxia. Quanto às caraterísticas psicopatológicas verificouse que uma percentagem significativa dos casos não apresentava qualquer diagnóstico (n=9; 21,4%). Conclusão: A terapia psicomotora no contexto de saúde 41 REVISTA PORTUGUESA DE PEDOPSIQUIATRIA • 2017 • Nº 41 Fontes de financiamento que contribuíram para a realização do trabalho: Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais e Instituto de Emprego da Madeira, IP-RAM. 1 Psicomotricista, Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, Casa de Saúde Câmara Pestana; 2 Médica Pedopsiquiatra, Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira, Hospital Dr. Nélio Mendonça. mental infantil e juvenil assenta numa perspetiva sistémica. Vem trazer contributos importantes no cuidado prestado aos utentes por representar uma área de observação e compreensão das dificuldades da criança e do seu funcionamento psíquico, e ainda por representar um espaço terapêutico e pedagógico de reestruturação psíquica, que permite outra forma de expressão dos conflitos internos que não a linguagem.