Browsing by Author "Fonseca, Filipe Rodrigues da"
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- Avaliação da força muscular periférica e da independência funcional: estudo de caraterização da população alvo de cuidados no Hospital das Forçar Armadas - Pólo PortoPublication . Fonseca, Filipe Rodrigues da; Gouveia, Bruna Raquel Figueira Ornelas deEnquadramento: Os indivíduos frágeis representam desafios aos profissionais de saúde. A prevenção e a detecção precoce da dependência funcional são importantes para reduzir as consequências negativas associadas à condição de doença dos indivíduos. Objetivos: Caracterizar a população alvo em relação a variáveis sociodemográficas e condição de saúde; descrever a sua força muscular periférica; descrever a sua independência funcional. Material e Métodos: Estudo quantitativo, transversal e descritivo e recorrendo a uma amostragem não probabilística. Participaram 82 utentes do Hospital das Forças Armadas – Pólo do Porto. Os instrumentos de avaliação foram a escala da Medida de Independência Funcional (MIF) e a escala da força muscular do Medical Research Council (MRC). Resultados: A maioria dos participantes era do sexo masculino (63,4%), com uma mediana de idades de 73,00 anos, com o ensino básico concluído (65,9%), reformados (67,1%), casados ou em união de facto (67,1%), residia no seu domicílio (91,5%), com os seus cônjuges (48,8%), sem cuidador informal (58,5%), no concelho do Porto (28,0%). O valor da mediana da independência funcional foi de 122,0 (102,75 – 126,00). A maioria apresentou independência completa (74,4%). Os parâmetros com melhores resultados foram: comunicação auditiva e verbal (95,1%); alimentação (86,6%); controlo intestinal (87,8%); uso da sanita (75,6%); e vestir a metade superior do corpo (75,6%). Na avaliação da força muscular periférica, o grau 5 foi o mais frequente, exceto no membro inferior direito com grau 4, com nenhum segmento com força inferior a 3. Conclusão: As variáveis gênero, obesidade, escolaridade, situação profissional, estado civil e coabitação foram as que apresentaram maior diferença nos resultados obtidos na avaliação da escala MIF e da escala de força muscular MRC. Futuros estudos deverão identificar associações de outros fatores relacionados com a independência funcional e a força muscular, permitindo nortear a intervenções específicas para essa população.