Browsing by Author "Figueira, Carlos Diogo Dinis"
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- Adaptação cultural e contributo para a validação do Stroke Self-Efficacy Questionnaire (SSEQ) para a população portuguesaPublication . Figueira, Carlos Diogo Dinis; Pereira, Carla Mendes; Vieira, AndréIntrodução: A autoeficácia é o fator pessoal que melhor parece determinar a adaptação fisiológica e psicossocial do utente após um AVC. O Stroke Self-efficacy Questionnaire (SSEQ) é um instrumento autorreportado com propriedades psicométricas adequadas e que pode ser usado na avaliação clínica da autoeficácia em utentes com AVC. O objetivo deste estudo foi adaptar culturalmente e validar o SSEQ para a população portuguesa. Metodologia: Este estudo metodológico desenrolou-se em duas fases: uma primeira fase de tradução e adaptação cultural através de seis etapas, sendo elas a tradução inicial, retroversão, versão de consenso e validação por um comité de seis peritos (avaliação da relevância dos itens através de Índice de validade de conteúdo (IVC)), um pré-teste (Prova verbal retrospetiva) com nove participantes e auditoria final; e uma segunda fase com 103 participantes, que incluiu o estudo da validade de construto (validade estrutural pela análise fatorial confirmatória e comparando com a Falls Efficacy Scale (FES), Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), Rosenberg Self-Esteem Scale (RSES) e o Barthel Index (BI)); da fiabilidade, através da consistência interna - α de Cronbach; teste-reteste – Interclass correlation coeficient (ICC); e erro padrão de medida (EPM); e interpretabilidade, através da diferença mínima detetável e os efeitos “chão” e “teto”. Resultados: A adaptação cultural do SSEQ demonstrou validade de conteúdo assumida pelos elementos do comité de peritos, e compreensibilidade pelos participantes do pré-teste. Ficou demonstrada uma estrutura com dois fatores e correlações positivas através do teste de Spearman com a FES, BI e RSES (r=0,866-0,456) e negativa moderada com a HADS (r=- 0,388), para o domínio da atividade e correlação positiva com a FES, RSES e BI (r=0,488- 0,397) e uma correlação negativa com a HADS (r=-0,420) para o domínio da autogestão. Verificou-se um α de Cronbach de 0,91 para o domínio da atividade e 0,80 para o domínio da autogestão e um Interclass Correlation Coeficient (ICC) de 0,87 para o total do instrumento. Conclusões: O SSEQ demonstrou ser um instrumento compreensível e relevante na avaliação da autoeficácia em pessoas com AVC. Os resultados deste estudo demonstram que a versão portuguesa do instrumento é válida e fiável na avaliação da autoeficácia em utentes com AVC.