Browsing by Author "Fernandes, Joana Isabel dos Santos"
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- A criança com limitações de comunicação :Publication . Fernandes, Joana Isabel dos Santos; Diogo, PaulaA comunicação é a ferramenta base do enfermeiro na relação com o cliente, aumentando o seu conhecimento do mesmo, e prestando cuidados individualizados que permitem cuidar ao longo dos processos de saúde/doença. No caso específico da(o) criança/jovem, a mesma encontra-se por vezes sujeita a limitações/barreiras de comunicação que podem decorrer de fatores de stress. O enfermeiro, profissional de saúde com relação privilegiada de proximidade com a criança e sua família, desenvolve um processo de cuidar multidimensional tendo em conta estas limitações/barreiras. Assim, este relatório tem como finalidade: 1) Desenvolver competências na prestação de cuidados de enfermagem, especializados em saúde da(o) criança/jovem, nos seus processos de saúde/doença e nas diferentes etapas de desenvolvimento; 2) Desenvolver intervenções/estratégias de comunicação com a criança que apresente limitações/barreiras de comunicação na relação enfermeiro-criança/jovem e família. O percurso formativo sustentou-se numa metodologia reflexiva sobre e na ação, implementada de forma sistemática e baseada em evidência científica, prosseguindo uma aprendizagem experiencial desenvolvida nos diferentes contextos de estágio. O enquadramento conceptual foi elaborado com base no conceito de cuidar em pediatria na atualidade, com recurso ao modelo de Betty Neuman. A criança é considerada um sistema aberto, em constante interação com o ambiente, sujeita a diferentes stressores que podem causar desequilíbrio do sistema. O enfermeiro pode intervir, ativa e precocemente, nas limitações de comunicação da criança e família, afetada por stressores que podem provocar o desequilíbrio. As intervenções de enfermagem que diminuem as limitações/barreiras de comunicação no processo de cuidar multidimensional são, por exemplo, o conhecimento do Outro na sua individualidade (cultura e religião), o trabalho emocional na gestão das emoções do cliente/enfermeiro, a preparação atempada da criança para procedimentos dolorosos, consoante a sua faixa etária e estádio de desenvolvimento, e o recurso à CAA, quando a criança não se exprime oralmente, promovendo, assim, o bem-estar da criança e sua família.
